As iniciativas possibilitam que famílias, voluntariamente, possam cuidar de uma criança ou adolescente, sem necessariamente adotá-las.
A Coordenadoria da Infância e Juventude propõe que a sociedade rio-branquense apoie o Educandário Santa Margarida, aderindo ao Programa Família Acolhedora ou Apadrinhamento, onde é possível cuidar de uma criança ou adolescente, sem necessariamente adotá-las. É uma ação de voluntariado. O público em acolhimento no local está acima da capacidade, o que gera a necessidade maior de atenção.
Veja abaixo como funciona os projetos.
Família Acolhedora
A ação Família Acolhedora tem o apoio do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), e é desenvolvida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Rio Branco. O programa seleciona famílias e indivíduos e fornece capacitação para receber, em suas residências, até duas crianças, em regime de guarda provisória.
O trabalho tem a missão de propiciar que crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade, sejam recebidas em um lar e não direcionadas para instituições. Assim, essas crianças ou adolescentes ficam provisoriamente com famílias acolhedoras pelo período que se busca a reintegração na família biológica.
“Essas famílias proporcionam oportunidade de convivência familiar, comunitária, assistência material, ética, assistência em saúde e educacional, em regime de guarda provisória, com vista ao retorno às famílias de origem. Então, é um serviço que visa acolher provisoriamente essas crianças”, explica o coordenador do Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), Crispim Machado Filho.
Todo esse empenho pode ter ainda mais resultados, desde que mais pessoas ajudem. As condições são: ser maior de 21 anos de idade, não ter antecedentes criminais, residir em Rio Branco e não estar inscrito no cadastro de adoção nas varas especializadas da infância e juventude.
Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, apenas é preciso desejar cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente.
Dúvidas sobre o Programa Família Acolhedora? Ligue (68) 99946-5457 e descubra se você está pronto para dar e receber amor incondicionalmente, mesmo que por algum tempo.
Os participantes precisam estar sempre cientes de que o serviço de acolhimento familiar é, por natureza, provisório, uma vez que a qualquer momento a criança ou adolescente acolhido pode ser reinserido na família de origem, se houver a possibilidade. Portanto, ao entrar para o programa o participante deve saber que os laços afetivos devem ser construídos com base na devolução futura do menor ao núcleo familiar biológico.
Projeto Padrinhos
O Tribunal de Justiça do Acre realiza também o Projeto Padrinhos, que tem como objetivo o acolhimento provisório ou apadrinhamento da criança ou adolescente, na área de atuação profissional do padrinho ou madrinha. Médicos e odontólogos, por exemplo, podem exercer o mister em favor da criança. Também devem ser supridas todas outras necessidades do menor apadrinhado, seja de natureza material ou educacional.
O site da CIJ na internet afirma que “muitas crianças e adolescentes que vivem em unidades de acolhimento ficam muito tempo sem convivência e apoio familiar, sofrendo com a incerteza de seu futuro: se retornarão à sua família ou se irão viver com famílias substitutas através da adoção”.
Nesse contexto, o objetivo do projeto é “mostrar à sociedade a realidade das crianças e adolescentes institucionalizados e estimular o exercício da cidadania, convidando as pessoas a apadrinhá-los por meio de gestos de afetividade e responsabilidade, além da convivência familiar, social e comunitária”.
Se você deseja participar ou quer conhecer melhor o Projeto Padrinhos, clique aqui.