Integrantes do Nusap reuniram-se, na segunda-feira, 20, de forma virtual. Durante o encontro, todos destacaram a necessidade de avançar ainda mais na gestão socioambiental
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) é por dois anos consecutivos, 2019 e 2020, o segundo colocado no ranking de sustentabilidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Mas, para aperfeiçoar e ampliar o trabalho que já é realizado, o Núcleo Socioambiental Permanente do Judiciário acreano (Nusap) reuniu-se nesta segunda-feira, 20, com as diretorias administrativas do TJAC para aprovação do plano de trabalho anual, para 2021/2022 e do relatório das atividades do 1º semestre deste ano, assim como, foi feita a apresentação situacional do Plano de Logística Sustentável (PLS) de 2021/2026.
Aprovado de forma unânime pelos membros do Núcleo, o plano de trabalho tem objetivo de estimular, implantar e difundir ações de preservação ecológica, além de controlar e monitorar tais práticas.
A desembargadora-presidente do Tribunal de Justiça, Waldirene Cordeiro, que ainda é a coordenadora do Nusap, enfatizou a necessidade de aperfeiçoar a atuação nessa área, não somente pelo reconhecimento nas premiações, mas também pela melhoria dos serviços públicos prestados aos acreanos.
“Não é só alcançar metas. É que quando as alcançamos, galgamos uma posição melhor nesses rankings, significa dizer que estamos no caminho de otimização dos recursos e dos serviços. Não é só ter selos de reconhecimento, significa dizer que estamos trabalhando cada vez melhor, não fazendo só o que é possível, mas o nosso melhor”, comentou a magistrada.
Setores públicos sustentáveis
Dentro da política nacional do CNJ para o Poder Judiciário brasileiro tornar-se sustentável em relação a sua geração de resíduos, consumo de recursos naturais e condutas socioambientais, o TJAC é destaque, não só pelos resultados alcançados no ranking do órgão fiscalizador da Justiça no país, da premiação como 2º colocado no 8º Prêmio de Melhores Práticas de Sustentabilidade do Ministério do Meio ambiente, conhecido pela sigla A3P, mas, especialmente, pelos resultados efetivos e práticos na redução do impacto ecológico e na economia de recursos.
Afinal, com a gestão socioambiental são implantadas diversas mudanças de atitude em relação ao consumo de água, energia elétrica, transporte, impressões, telefonia, papel e copos descartáveis. Assim, são promovidas ações de sustentabilidade e contenção nas despesas.
Nesse intuito são envolvidas várias diretorias e gerências administrativas do TJAC, de forma direta e indireta, tais como: a Diretoria de Gestão Estratégica (Diges), Diretoria de Logística (Dilog), Diretoria Regional do Vale do Alto Acre (DRVAC), Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec), Diretoria de Finanças e Informações de Custos (Dific) e a Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes). Com o trabalho dessas unidades tem-se a meta de atingir todo servidor e servidora da Justiça acreana.
Tanto que os diretores presentes na reunião, realizada de forma virtual, reconheceram que o Plano e os resultados alcançados são fruto da atuação de várias pessoas e guiado pelas normativas do CNJ. Mas, como foi alertado pelos participantes, a Resolução n.°400/2021 do CNJ, que dispõe sobre a política de sustentabilidade do Judiciário para 2021, ampliou os indicadores que precisam ser cumpridos para os tribunais melhorarem suas práticas sustentáveis. Dessa forma, será preciso mais engajamento de todos e todas, como pediu a secretária executiva do Núcleo Socioambiental, servidora Val Amorim, “Não é uma missão fácil. Mas, precisamos nos empenhar mais. Difundir a cultura da sustentabilidade em todo o Judiciário para seguirmos avançando”.