Com a destituição da estrutura familiar, os adolescentes enfrentam problemas sociais, econômicos e emocionais
A existência de práticas que auxiliam na conquista da autonomia dos adolescentes acolhidos em abrigos institucionais integra uma metodologia voltada para o desenvolvimento pessoal. Esse propósito tem o apoio da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre, que tem mobilizado a Rede de Proteção para contribuir diretamente nessa realidade.
Nesta terça-feira, dia 28, a Polícia Militar, por meio do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), em conjunto com a CIJ, iniciou nova programação nas Casa Sol Nascente e Doutora Maria Tapajós de Rio Branco, ampliando as ações do projeto Arte do Ser, desenvolvido pela própria CIJ.
O tenente coronel Rodrigo Brady, coordenador da Polícia Comunitária, explicou que foram elencados propósitos pedagógicos para serem tratados com esse público.
O resultado foi uma tarde bem dinâmica, com músicas, filme e conversas. No primeiro encontro, os policiais propuseram o tema “Influência x Influenciado”, abordando sobre o poder da amizade, facções criminosas e drogas.
A coordenação das unidades afirmou que os adolescentes reagiram da melhor forma possível: coletivamente expressando suas lacunas e individualmente assimilando experiências, sentimentos e aprendizado.
A desembargadora Regina Ferrari também aplaudiu o valor das práticas educativas, enfatizando o empenho da CIJ e das parcerias estabelecidas para o fim de reduzir vulnerabilidades, fortalecer a proteção social e promover cidadania.