O diálogo foi pautado pelo fortalecimento de parceria institucional e inicio de tratativas para projetos sociais na capital e no interior.
A desembargadora Eva Evangelista recebeu em seu gabinete uma visita de cortesia do comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) coronel Batista e o cabo Evangelista, na manhã desta quarta-feira, 20. A juíza-auxiliar da Presidência Andrea Brito e o bombeiro do TJAC, Victor Flores, também estiveram presentes. O diálogo foi pautado pelo fortalecimento de parceria institucional e início de tratativas para somar forças em atividade que podem ser efetuadas de forma agregada em projetos sociais na capital e no interior.
O comandante-geral do CBMAC coronel Carlos Batista falou sobre o objetivo da visita. “Viemos para conversar sobre algumas atividades em conjunto, e precisamos ter uma parceria muito forte, principalmente em projetos sociais, como por exemplo, o Bombeiro Mirim, e outros”.
A coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), desembargadora Eva Evangelista, agradeceu a visita e aproveitou a oportunidade para fazer convite para que o Corpo de Bombeiros entrem como parceiros e multiplicadores, realizando palestras em Grupos Reflexivos de autores de violência doméstica.
A magistrada elogiou a instituição e falou sobre a parceria “O Corpo de Bombeiros é uma instituição que cuida de pessoas, cuida de vidas, por isso fiz um convite ao coronel para envolver a sua corporação no sentido que possam integrar os Grupos Reflexivos para agressores da violência doméstica e familiar”.
O diálogo interinstitucional é o principal caminho para o fortalecimento das ações como os grupos de autorresponsabilização reflexivos. Esses programas de prevenção e combate à violência doméstica e intrafamiliar, com a atuação dos grupos, está previsto na Lei Maria da Penha, inserido por Lei ordinária em 2020, e a Comsiv tem levado propostas para os municípios do interior iniciarem trabalhos nesse sentido.
Além disso, iniciativas dessa natureza buscam atuar diretamente no combate a crimes contra as mulheres, reduzindo os índices de reincidência ou reentrada – quando a pessoa volta ao sistema de Justiça por cometer uma nova medida, independente do trânsito em julgado da condenação anterior. Afinal, a proposta é sensibilizar os atores de violência doméstica sobre sua postura, para ele não voltar a repetir seus atos, mesmo em outro relacionamento.