Solenidade marca assinatura de ordem de serviço para reforma da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

Proatividade e ações afirmativas consolidam o avanço da segurança pública na proteção às vítimas de violência doméstica e familiar

A Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam) realizou evento em alusão ao “Outubro Rosa” nesta sexta-feira, dia 22. Na ocasião, foi assinada ordem de serviço para início da reforma estrutural da unidade.

A delegada da Deam Elenice Frez assinalou que as diretrizes de atendimento têm sido aprimoradas. “Entre os servidores e em nosso contato com o público temos priorizado o atendimento humanizado. Queremos que a polícia seja mais acolhedora, por isso estamos disponibilizando serviços de saúde, para que as mulheres vejam a delegacia realmente como um local de apoio”, disse.

A desembargadora Eva Evangelista, coordenadora estadual da Proteção às Mulheres em Situação de Violência, reconheceu a evolução da segurança pública. Ela acrescentou que as vítimas de violência doméstica têm suas dores e vulnerabilidades invisibilizadas, “mas essas mulheres precisam ser vistas e ouvidas. Aqui é o primeiro lugar que isso acontece, porque a delegacia é uma das portas de entrada na Rede de Proteção”, enfatizou.

De igual modo, a responsável pela Casa Rosa Mulher, Cristina Maia, enfatizou a importância das articulações institucionais para que as políticas públicas sejam sensíveis e eficientes.

O destaque da atividade foi a assinatura da Ordem de Serviço para reforma da Deam pelo delegado Josemar Portes. “O recurso de R$ 1 milhão foi garantido pelo gabinete da primeira-dama Ana Cameli e pelo governador. A obra abraça o sonho da delegacia enquanto um espaço multidisciplinar, que garante a responsabilização, mas também promove cidadania e dignidade”, anunciou.

Por fim, o delegado Roberth Alencar apresentou o projeto Flor de Iris, o qual garantiu que duas viaturas descaracterizadas fossem disponibilizadas ao atendimento de vítimas de violência doméstica e familiar. “Segundo a Lei Maria da Penha, é dever da polícia conduzir o atendimento, ou seja, encaminhá-la ao hospital quando necessário, retornar à sua casa para retirar seus pertences, entre outras situações, deste modo, ao chegar com uma viatura da polícia representava uma exposição e até constrangimento da vítima perante outras pessoas, por isso, os dois carros destinados ao Projeto Flor de Iris integra essa visão humanizada desta gestão”, explicou.

A Flor de Iris tem as pétalas lilás, que é a mesma cor adotada pelo movimento de enfrentamento à violência doméstica. O delegado explicou que a escolha do nome do projeto está relacionada ao saber da cultura egípcia, em que se acreditava que as três pétalas representavam sabedoria, fé e coragem.

Os dois carros do projeto foram apreendidos em ocorrências relacionadas ao tráfico de drogas e foram destinados pelo Poder Judiciário à polícia.

 

Miriane Teles | Comunicação TJAC

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