Grupos reflexivos serão realizados em nova sede administrativa

A violência e o crime representam problemas complexos da sociedade, que demandam a construção de políticas públicas intramuros e extramuros

A juíza-auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Andrea Brito, e o coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), Robson Aleixo, realizaram visita institucional à nova sede da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap) nesta sexta-feira, dia 4. A pauta foi acompanhada pelo promotor de Justiça Carlos Pescador e a representante da Defensoria Pública, Larissa Damasceno.

Há um mês na nova instalação, a estrutura conta agora com mais espaço para a realização dos grupos reflexivos e também um auditório para outras atividades. O diretor-executivo da Administração do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen/AC), Leonardo Salomão, enfatizou que esse investimento simboliza melhores condições para os servidores públicos, refletindo na qualidade do serviço prestado à população.

A comitiva do Poder Judiciário acreano conheceu a nova equipe do escritório social: “temos altas expectativas com o escritório social, porque ele é uma ferramenta para concretizar direitos. Nós alimentamos esperança com sua efetividade, porque por muitos meses sonhamos com esse trabalho sendo realizado no Acre, da mesma forma como tem ocorrido em outros estados”, falou o juiz à equipe multidisciplinar que é composta por uma psicóloga, assistente social, um advogado e um administrador.

A magistrada também parabenizou a gestão pela estrutura e falou sobre o quantitativo de reeducandos encaminhados pela a unidade judiciária em que é titular, a Vara de Execução Penal e Medidas Alternativas. Deste modo, compartilhou a importância do trabalho realizado pela Ciap, com políticas públicas extramuros, ou seja, oferta de atendimentos que colaboram para a ressocialização.

“Em vários presídios do Acre têm-se uma situação de superpopulação carcerária. Na última vistoria que fizemos em Tarauacá, por exemplo, havia 27 apenados em uma cela que cabia apenas oito pessoas. É muito mais caro investir em prédios do que em ressocialização. Precisamos trabalhar de forma diferente para ter como resultados diferentes, rompendo o ciclo dessas pessoas que acabam voltando para a criminalidade”, concluiu Aleixo.

 

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Miriane Teles | Comunicação TJAC

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