Entrevistada foi a servidora do TJAC Joelma Catão, mulher negra, orgulhosa de suas raízes, defensora dos direitos das minorias, que falou sobre o racismo no Brasil de hoje
Hoje, 21 de março, nós comemoramos o Dia Internacional de Luta pelo Fim da Discriminação Racial.
A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em referência ao massacre de Sharpeville, em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, quando 20 mil pessoas que faziam um protesto pacífico contra a lei do passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua circulação, foram atacadas a tiros por policiais do regime do apartheid, tendo como resultado: 69 mortos e 186 feridos.
Apesar dos avanços, mais de seis décadas depois, a situação da população negra em todo mundo ainda é de muita luta pelos seus direitos e esse é o assunto do Boletim TJ Acre de hoje
Em uma entrevista com o jornalista Marcio Bleiner, a servidora do TJAC Joelma Catão, que é mulher, negra e uma ativista na luta pelos direitos das minorias, falou sobre suas próprias experiências com o racismo, a discriminação e o tratamento de exclusão conferidos às pessoas por causa do tom de sua pele, mesmo havendo, no Brasil, uma legislação rígida, que prevê penas de até cinco anos de prisão para crimes de racismo e injúria racial.
O racismo velado e estrutural também foram assunto no bate papo, que vai ao ar meio dia, na Rádio Aldeia 96.9 FM. O Boletim TJ Acre também pode ser ouvido em www.tjac.jus.br/radio.