O júri começou por volta das 9h20 e terminou às 20h05. Ao todo, sete jurados participam do júri. Oito testemunhas foram ouvidas, entre acusação e defesa.
Após dez horas de julgamento, a 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco encerrou o primeiro dia do júri popular do caso da morte de Jonhliane de Souza, vítima de acidente de trânsito. A vítima foi morta no dia 6 de agosto de 2020, quando se dirigia ao trabalho, e foi atingida pelo veículo BMW, conduzido por Ícaro José da Silva Pinto, que trafegava em alta velocidade na AV. Antônio da Rocha Viana, com Alan Araújo de Lima, que conduzia um veículo marca VW, modelo Fusca 2.0T.
Ícaro é julgado pelo crime de homicídio doloso, omissão de socorro e embriaguez ao volante, e Alan, pela morte da jovem. Os crimes do Art.132 do CP (perigo para a vida ou saúde de outrem) e do Art.308 do CTB (participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística) foram excluídos da apreciação dos jurados. Os acusados seguem recolhidos em unidade prisional.
O júri começou por volta das 9h20 e terminou às 20h05. Ao todo, sete jurados participam do júri. Nove testemunhas foram ouvidas, entre acusação e defesa. Nesta quarta-feira, 18, será o interrogatório dos réus e as manifestações do Ministério Público e da defesa dos acusados. Há previsão, segundo o juiz Alesson Braz, titular da unidade, que o júri possa ser encerrado somente na quinta-feira, 19.
O acompanhamento do júri, tanto pela parte da imprensa, dos familiares da vítima e dos réus, estudantes e comunidade em geral acontece mediante cadastramento junto à unidade. Foram realizados mais de 400 cadastramentos. A sessão também é transmitida via Goole Meet. (Processo n° 0005732-57.2020.8.01.0001)