CEPRE realizou 2.717 movimentações e baixou 1.288 processos, atingindo a meta de produtividade esperada para 90 dias de funcionamento.
Magistradas, magistrados, servidoras e servidores das cinco varas cíveis da Comarca de Rio Branco participaram na quinta-feira, 21, do Webinário “Conhecendo a Central de Processamento Eletrônico (Cepre)”. A atividade proporcionou aos participantes que tirassem eventuais dúvidas, compartilhassem fluxos dos processos, a nova rotina de trabalho e envolvessem os servidores das varas cíveis.
A abertura foi feita pelo superintendente da CEPRE, desembargador Samoel Evangelista, que agradeceu a participação de todos no encontro, e enfatizou que o órgão é uma experiência exitosa.
“Primeiramente quero enaltecer a Administração que se doou para a implantação da CEPRE e, evidente, que é necessário que todos se empenhem para termos bons frutos. No segundo grau já atuamos como espécie de CEPRE, com a Diretoria Judiciária. Nosso objetivo com o webinário é conversarmos nesses poucos dias de implantação. A CEPRE é um piloto nos Juizados Especiais Cíveis e o que queremos agora é espalhar para as demais varas cíveis”, disse.
Os bons frutos já colhidos, citados pelo desembargador, são referentes a produtividade do órgão. Em uma semana de funcionamento, a CEPRE realizou 2.717 movimentações e baixou 1.288 processos, atingindo a meta de produtividade esperada para 90 dias de funcionamento.
O órgão atende atualmente a quatro unidades: 1º, 2º, 3º Juizado Especial Cível e o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), todos da Comarca de Rio Branco. A centralização do serviço representa uma novidade na gestão do trabalho, que é realizado por oito servidores, atualmente.
O juiz Alex Oivane, coordenador do órgão, explicou que a equipe tem como prioridade, neste primeiro momento, o saneamento dos processos que estão chegando para dar a maior celeridade possível a eles, para deixar todos equilibrados e para que a equipe possa cumprir todos os atos processuais em até 30 dias.
“Digamos que seja a uniformização da primeira instância. A experiência tem demostrado efetiva. É um esforço conjunto da Administração que ainda vai conferir uma economia financeira e de pessoal, inclusive, com treinamento desses servidores”, explicou.
No encontro, que teve a participação também dos juízes de Direito Zenice Cardoso, Thais Khalil, Marcelo Carvalho, Edinaldo Muniz e do juiz-auxiliar da Presidência, Leandro Gross, de servidoras e servidores dos juizados especiais cíveis e Cejuc, a diretora do órgão, Creuziane Santos de Oliveira explicou o funcionamento do órgão e os fluxos.
“É uma rotina diferenciada em prol do usuário da Justiça que vem dando certo. Estamos unificando os trâmites, padronizando para que tanto o 1º, o 2º, o 3º Juizado e as demais unidades que a gente vai ter aqui, elas trabalhem num mesmo ritmo, numa mesma linha”, finalizou.
O momento especial ficou por conta do depoimento do servidor Sean Campos de Souza que compartilhou que a CEPRE é um ambiente humanizado. Segundo ele, houve uma leve insegurança a se mudar para CEPRE em decorrência de “comentários de corredores” que não seria uma lugar bom para trabalhar. “Quando iniciei vi que foi completamente diferente. É um lugar humanizado, de equipe”, finalizou.