A força-tarefa tem o objetivo de apurar os alertas expedidos pelas instituições técnicas e científicas, a respeito das queimadas e desmatamentos no estado
O Núcleo Socioambiental Permanente (Nusap) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) participou do lançamento de reativação da força-tarefa para o combate às queimadas e aos desmatamentos ilegais no estado, nesta sexta-feira, 15, no auditório do Ministério Público do Acre (MAPC). O grupo será coordenado pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo (CAOP-MAPHU).
Prestigiaram a solenidade, a governadora, em exercício, desembargadora Waldirene Cordeiro, o vice-coordenador do Nusap, juiz de Direito Danniel Bomfim, membros do parquet, além de representantes do Corpo de Bombeiros e de órgãos do Poder Executivo .
A governadora em exercício, desembargadora Waldirene Cordeiro foi rígida no pronunciamento contra as queimadas e fez um chamado de proteção ao meio ambiente. “Queimada não produz nenhum resultado positivo. Queimada urbana, pior ainda. Além disso, no momento que estamos enfrentando nosso inimigo público número um, chama-se Covid, que só contribui ainda mais com as questões de doenças respiratórias. Unamos todos em prol da proteção do meio ambiente. Divulguemos, a plenos pulmões, a todos, que devemos proteger o meio ambiente”, afirmou.
O juiz de Direito Danniel Bomfim elogiou a atividade do MPAC e falou sobre as ações do Nusap/TJAC. “Nesta época do ano temos uma grande quantidade de queimadas e a iniciativa do Ministério Público deve ser parabenizada porque trouxe para o evento várias áreas do Poder Público e Militar. Desta forma, o Nusap, que tem por finalidade trabalhar as questões ambientais, irá reforçar suas ações de forma que possa multiplicar no Poder Judiciário, uma cultura organizacional de preservação ambiental”, finalizou.
A força-tarefa tem o objetivo de apurar os alertas expedidos pelas instituições técnicas e científicas, a respeito das queimadas e desmatamentos no estado. Criada em 2020, a força-tarefa resulta de um compromisso celebrado entre os Ministério Públicos da Amazônia Legal, para a prevenção e combate ao desmatamento, às queimadas ilegais e à degradação ambiental.
Dentre as ações já realizadas pela força-tarefa, em 2020 e 2021, contam diversas fiscalizações, criação do Núcleo de Geoprocessamento do MPAC, expedição de recomendações e ações civis públicas ajuizadas. Mais de 100 alertas foram analisados pelo MPAC.
Com informações da Agência de Notícias do MPAC