Estrutura terá capacidade para gerar em média 56.000kW h /mês (56 mil quilowatts hora por mês), buscando, assim, garantir economia de recursos e contribuir com construção de uma Justiça mais sustentável
Reduzir o impacto ambiental é essencial para continuidade da vida no planeta Terra. Consciente dessa urgência, a gestão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e o Estado do Acre assinaram nessa manhã, 27, a ordem de serviço, autorizando o início das obras e adequações para implantação de uma Usina de Energia Solar para alimentar o complexo de prédios da Cidade da Justiça, na capital acreana.
O prazo de execução instalações necessárias é de quatro meses e serão investidos um valor estimado de R$ 3,5 milhões. Os valores são fruto da Termo de Compromisso firmado com governo em agosto de 2021, que também incluem a modernização do parque computacional que atende todas as unidades do Judiciário do Acre e ainda reformas em fóruns das comarcas do interior.
Segundo a presidente do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, essa é uma grande conquista da Justiça acreana, que dialoga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), neste caso, no que se refere ao objetivo da energia mais acessível e limpa. “É grande conquista que celebramos. A atual administração tem se esforçado muito para vencer os desafios e realizar boas ações como esta. Agradeço ao vice-presidente, desembargador Roberto Barros, ao corregedor-geral, Elcio Mendes, que estão sempre ao meu lado empenhados, bem como a equipe de servidoras e servidores, magistradas e magistrados. Será a primeira instalação do Poder Judiciário com energia solar, resultando em economia nos custos e contribuindo com o meio ambiente”, disse a presidente.
Redução no consumo
Conforme o Relatório de desempenho do Plano de Logística Sustentável de 2021 do Núcleo Socioambiental Permanente (Nusap) da Justiça do Acre, com o retorno das atividades presenciais, houve um aumento de 1,71% do consumo de energia elétrica, em relação a 2020. Com a usina fotovoltaica na capital, espera-se reduzir esse consumo, garantindo economia de recursos públicos e, principalmente, contribuindo com a construção de um Poder Judiciário mais sustentável.
Afinal, a estrutura terá capacidade média para gerar 56.000kW h /mês (56 mil quilowatts hora por mês) de energia solar, e isso poderá cobrir até 80% do consumo mensal do complexo da Cidade da Justiça da Comarca de Rio Branco.
Todos são responsáveis
Mas, paralela a essas ações macro, que geram resultados em grande escala, é necessário que cada servidora e servidor, magistrada e magistrada, colaborador e colaboradora do Judiciário tenha atitudes cotidianas prezando pela economia dos recursos naturais: como não deixar computadores, lâmpadas ligadas após o horário do expediente.
A política de sustentabilidade e governança da atual gestão do TJAC, como a implantação da Usina de energia solar nesses próximos meses, ainda contribui para a melhoria da prestação dos serviços jurisdicionais.