O plano museológico compreende os processos educativos, as práticas e como o museu representa uma fonte de conhecimentos e cidadania
Na última semana, a equipe da Gerência de Acervos da Diretoria de Informação Institucional do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) participou do curso “Plano Museológico: teoria e prática”, realizado pela Escola da Magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo, com apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A capacitação foi ministrada pelo professor doutor Mario de Souza Chagas, atual diretor do Museu da República. O Museu da República é um ponto turístico, construído em 1854, com arquitetura neoclássica. Fotos, documentos, objetos, mobiliário, obras de arte estão abrigados nos salões de sua sede, que é localizada do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Os representantes do Acre foram Alexandre Oliveira e Ana Cunha, que atuam no Palácio de Justiça. “Foi muito gratificante! Tivemos atividades em grupo e construímos de forma colaborativa uma minuta de plano museológico para o Tribunal do Pará, que é o mais antigo da região Norte. Na formação, a gente aprofundou mais na teoria, como sistematizar ações administrativas e técnicas, tendo em vista a função social da instituição”, afirmou a gerente de acervos.
Segundo o Estatuto de Museus:
Art. 29 “Os museus deverão promover ações educativas, fundamentadas no respeito à diversidade cultural e na participação comunitária, contribuindo para ampliar o acesso da sociedade às manifestações culturais e ao patrimônio material e imaterial da Nação”
A capacitação entregou subsídios aos servidores encarregados pela gestão dos espaços de memória do Judiciário, norteando o trabalho conforme a legislação, ou seja, adequando assim ao artigo 17 do Estatuto dos Museus (Lei n° 11.904/2009), que prevê que os museus devem manter em seu quadro funcionários capacitados em sua área de atuação, visando a proteção do patrimônio cultural.
