Varas Cíveis, da Família e Fazenda Pública receberam 45 novos equipamentos que auxiliarão no trabalho e ainda são mais econômicos e sustentáveis, por consumirem somente 20% daquilo que era utilizado pelos computadores antigos
Perto de concluir a distribuição dos novos computadores para área cível de o todo o 1º Grau, a gestão administrativa do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) entregou mais 45 novos equipamentos no Fórum Barão do Rio Branco, na manhã desta sexta-feira, 23. Assim, foram atendidas as cinco varas Cíveis, as três varas de Família e as duas, da Fazenda Pública.
Desde julho os novos itens estão sendo entregues nas diversas unidades do 1º Grau da Justiça acreana. O foco é atender as comarcas do interior e o 1º Grau, então, depois verificar outras necessidades, tanto que já foram entregues computadores em Acrelândia, Brasiléia, Bujari, Epitaciolândia, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Rodrigues Alves, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
Em Rio Branco, receberam os computadores, os Centros de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), a Central de Processamento Eletrônico (Cepre), Vara de Registros Públicos, as duas Turmas Recursais, as duas varas da Infância e Juventude e o Juizado da Fazenda Pública e Execução Fiscal, e, por fim, o Juizado de Trânsito.
A desembargadora Waldirene Cordeiro, presidente do TJAC, ressaltou o compromisso da gestão, composta também pelos desembargadores Roberto Barros (vice-presidente) e Elcio Mendes (corregedor-geral da Justiça), com a melhoria das condições de trabalho e dos serviços prestados à população.
Durante sua conversa com as servidoras e servidores, as juízas e juízes no Fórum, a presidente pediu o comprometimento de todos no uso dos novos equipamentos, tanto para manter a durabilidade, quanto para o benefício das pessoas que precisam da Justiça. “Vamos trabalhar muito mais, com mais agilidade, mais despachos, mais sentenças, paras atendermos melhor o cidadão, com o equipamento que nos auxilia”, disse a desembargadora.
Também participaram do momento, o corregedor-geral da Justiça, o juiz-auxiliar da Corregedoria, Lois Arruda, magistrados, magistradas e equipe que atuam nas unidades beneficiadas com os novos computadores, assim como, diretoras e diretores da gestão do TJAC. “Esse é um momento muito importante, que representa um grande esforço dessa gestão. Estamos muito felizes com essas melhorias”, ressaltou o desembargador Elcio Mendes.
A diretora do Foro da Comarca de Rio Branco, a juíza de Direito Zenice Cardoso, ressaltou sua alegria e gratidão. “A palavra é gratidão. Porque esperávamos ansiosamente por essa entrega, principalmente, porque sabemos a dificuldade que foi o percurso para chegar até aqui. Então, sabemos que existe um esforço da gestão imenso em melhorar o nosso trabalho e isso teria que vir primeiro pela substituição das máquinas, que é onde passamos a maior parte do tempo. Então, chegou esse momento de alegria e agradeço por tudo que fizeram para chegarmos nesse momento”, comentou Cardoso.
Sustentabilidade e função social
Os novos computadores além de agilizar o trabalho, por terem mais capacidade, não travarem, ainda atendem a política de sustentabilidade da instituição. As novas máquinas consomem somente 20% da energia que era usada pelas antigas. Isso contribui com economia financeira e preservação dos recursos naturais.
Contudo, cuidados básicos como desligar monitores e a CPU no horário da saída devem ser mantidos para ampliar a conservação do equipamento que, como lembrou o juiz de Direito Fernando Nóbrega, titular da 2ª Vara de Família de Rio Branco, são instrumentos para atendermos as bem pessoas que necessitam de amparo.
“Todo esse esforço da administração do Tribunal só será frutífero se nós tivermos noção da nossa função e missão. O nosso pagador não são os juízes, magistrados, é o cidadão. A fome não espera. Nosso bem estar será completo ser tivermos o compromisso com outro. Qual é a melhor forma de ser feliz? É fazer o bem ao outro. Por isso, agradeço essa iniciativa e, digo que ela só vai valer a pena ser tivermos compromisso. Esses computadores são ferramentas funcionais para potencializar nosso trabalho para atender melhor a pessoa que vem até aqui atrás de comer, de um remédio, de viver”, falou o magistrado.