A preservação do patrimônio arquitetônico constitui o plano em desenvolvimento da gestão da memória do Poder Judiciário
A reforma e revitalização do Palácio da Justiça representa um investimento no patrimônio cultural do estado. Depois de quase duas décadas, sem intervenções substanciais para manutenção de sua arquitetura, a atual gestão iniciou neste mês de outubro as obras para a conservação da estrutura física com recursos próprios.
A gerente de Acervos Ana Cunha explicou que os dois centros culturais, tanto de Rio Branco quanto de Cruzeiro do Sul, estão recebendo as intervenções prediais. “Neste mês de outubro começaram a fazer o reforço no telhado, pintura interna e externa, readequação das salas de exposição, iluminação externa e também do entorno, praça e passeio público. Na parte externa, o ajuste das esquadrias, janelas e portas. Outra novidade é que está em desenvolvimento uma nova arte para ser plotada em nossa cafeteria”, compartilhou.
O Palácio abriga uma biblioteca, museu e um auditório, sendo um ambiente de uso coletivo, que recebe visitantes, pesquisadores e estudantes, além de eventos e exposições da cidade.
Sobre o andamento das obras, a diretora de Logística do TJAC Alessandra Araújo explicou que também será empreendida adequações na drenagem da água, reforma da rede elétrica a fim de possibilitar a modernização das instalações, já que o layout está sendo reconfigurado para melhorar a organização dos serviços prestados e, por fim, a construção de uma rampa de acessibilidade.
A reforma de um prédio histórico exige cuidados especiais, para tanto a arquiteta da Fundação Elias Mansour (FEM), Aurinete Malveira, realizou inspeção no local. Ela verificou as modificações e fez, inclusive, a análise das cores escolhidas para pintura. Deste modo, restou atestado que o trabalho tem observado todas as regras e procedimentos, garantindo a manutenção das características originais.
Nesta segunda-feira, dia 17, a presidente do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, e o corregedor-geral da Justiça Élcio Mendes também realizaram visita técnica a primeira sede do Poder Judiciário na capital acreana. “Essa demanda tem um significado único para a nossa gestão, porque estamos tratando da identidade acreana, dos nossos símbolos e valores, por isso estamos muito felizes com o trabalho em andamento”, disse a presidente.