Tribunal de Justiça do Acre premia estudantes vencedores do concurso de redação

Em 2023, a iniciativa realizada pela Coordenadoria da Infância e Juventude, será expandida com a realização de palestras em escolas dos municípios acreanos

Mais de mil alunos participaram da edição 2022 do projeto “Cidadania e Justiça na Escola”. A iniciativa é fomentada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadora da Infância e Juventude (CIJ), e o encerramento foi realizado nesta quinta-feira, 22, com a premiação dos vencedores do concurso de redação.

Várias escolas da capital acreana foram contempladas com as ações educativas do projeto. Juízas, juízes, servidoras, servidores, voluntários da Rede de Proteção realizaram palestras nas unidades escolares e ao fim, todos os estudantes foram convidados a participarem de um concurso, que teve como tema justamente a “Cidadania e Justiça na Escola”.

A desembargadora Regina Ferrari falou sobre a jornada deste projeto: “mais do que o conhecimento sobre os direitos e deveres, as crianças aprenderam princípios e valores indispensáveis, como o amor ao próximo, a empatia e a solidariedade. Nós desejamos que desde cedo eles possam promover o bem para as pessoas que os cercam. A educação é de fato o melhor instrumento para que a cidadania e a justiça sejam efetivadas”.

A desembargadora-presidente Waldirene Cordeiro expressou seu contentamento com os resultados alcançados pelo projeto e parabenizou a equipe “por não ter medido esforços”. Dirigiu também agradecimento aos apoiadores e, por fim, motivou as crianças a continuarem nos trilhos dos estudos.

“A Justiça começa na infância”

Há muitos anos, a Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) é apoiadora dessa iniciativa, tanto com a aquisição de cartilhas, distribuídas nas palestras e patrocínio da premiação entregue aos três primeiros colocados, como também com o voluntariado da magistratura. “Como é importante essa parceria! E como é bom ver os juízes saindo de suas rotinas, indo as escolas, tirando dúvidas e interagindo. Quero agradecer aos diretores e professores, que nos receberam e criaram esse cenário favorável para que o projeto se realizasse”, disse, o presidente eleito da Asmac, juiz Gilberto Matos.

As finalistas foram laureadas com medalha e um tablet. Em seguida, cada uma fez a leitura de suas redações, compartilhando com o público suas ideias e aprendizado. A obra vencedora falou especialmente sobre os direitos dos vulneráveis, como crianças, pessoas com deficiência e idosos. A estudante frisou que muitos desconhecem seus direitos, assim agradeceu pelo projeto ter sido realizado em sua escola.

Além de estar orgulhosa de ter como vencedora uma aluna da sua escola, a diretora Lídia Jácome disse que sente satisfeita em ver que o propósito foi cumprido: “o objetivo era alcançar nossa comunidade e quando nós lemos as redações dos nossos alunos, tivemos certeza que isso aconteceu. Foi muito difícil escolher uma redação!”.

Também participaram do evento o corregedor-geral da Justiça, desembargador Élcio Mendes, a juíza auxiliar da Presidência, Andrea Brito, o promotor de Justiça Francisco Maia, a representante da Secretaria Estadual de Educação, Maria Clara e o representante da Secretaria Municipal de Educação, Hélio Guedes. A “Gloriosa”, banda da Polícia Militar, tocou canções natalinas e contribuiu para que o ambiente lúdico abraçasse as crianças durante o evento.

Após a premiação, as conselheiras tutelares Luciana d’Ávila e Lucinaira Carvalho conferiram uma placa de homenagem à desembargadora Regina Ferrrari, parabenizando-a por sua atuação frente a Coordenadoria, desempenhando o relevante de papel de fazer com que princípios constitucionais tangenciem a realidade acreana por meio da educação, influenciando novas gerações e propagando a paz.