Conduzida pela presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, a reunião, que ocorreu no auditório do Palácio da Justiça, contou com a presença de magistradas e magistrados do primeiro e segundo grau e atuais diretores que integram a equipe administrativa.
Momentos de reflexão e alinhamento para uma gestão de excelência são extremamente importantes para manter a equipe com foco nos mesmos objetivos. E foi nessa premissa que a Administração do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou nesta terça-feira, 28, a primeira Reunião de Alinhamento Estratégico onde foram apresentadas a estratégia, diretrizes e metas que vão nortear as ações do Judiciário nos próximos anos.
Conduzida pela presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, a reunião, que ocorreu no auditório do Palácio da Justiça, contou com a presença de magistradas e magistrados do primeiro e segundo graus e atuais diretores que integram a equipe administrativa.
Na abertura da atividade, a desembargadora-presidente falou da satisfação de estar à frente da tarefa e da missão que lhe foram concedidas nesta engrenagem que é o Poder Judiciário do Estado.
Citando a frase de Saint-Exupéry, do livro o Pequeno Príncipe, “onde só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”, a desembargadora-presidente pediu às juízas e juízes que a caminhada seja de cooperação nos objetivos relacionados ao melhor atendimento da população.
“Nosso encontro de hoje é para refletirmos juntos por um caminhar de união pelo mesmo propósito. Sabemos que o sistema de justiça é uma caixa de engrenagem. O Tribunal de Justiça vem percorrendo um grande trabalho. É digno de honra. Tenho a certeza que a gestão será de dinamismo e eficiência, imprescindíveis para alcance das metas institucionais. Todos unidos participando em prol do nosso jurisdicionados”, disse.
O vice-presidente, desembargador Luís Camolez, enfatizou sobre a necessária interação entre as diversas unidades e seus gestores, facilitando o acesso, o contato e a resolução de problemas.
“Todos nós temos um dom que pode fazer parte dessa estratégica de crescimento. O mapa estratégico da instituição está alinhado às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, e nossa visão é que até 2026 o TJAC seja reconhecido como uma instituição que dialoga e presta serviços efetivos, ágeis e de qualidade aos jurisdicionados”, ressaltou.
“Hoje a Corregedoria-Geral é uma outra realidade”, diz corregedor-geral da Justiça
Explicando sobre o fluxo do órgão correcional, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, destacou o crescimento do órgão enfatizando ser fruto da força de trabalho de seus antecessores e equipes.
O desembargador-corregedor, que estava há doze anos afastado da administração, após apresentar as propostas inovadoras de trabalho, disse que o seu objetivo é oferecer condições para que as magistradas e magistrados do primeiro grau possam executar suas atividades.
“A gestão do Tribunal de Justiça está nas mãos de todos nós. A minha intenção é juntar esforços para os nossos objetivos serem alcançados. Todos somos gestores das nossas unidades”, disse Samoel Evangelista.
O corregedor também destacou a criação do Núcleo de Apoio à Jurisdição e a expansão da Central de Processamento Eletrônico (CEPRE).
Coordenador dos Juizados Especiais, desembargador Francisco Djalma, falou que o juizado é o cartão de visita do Poder judiciário e de algumas alterações de fluxo para aperfeiçoar a melhoria da prestação jurisdicional.
O diretor da Escola do Poder Judiciário (Esjud), desembargador Elcio Mendes, enfatizou sobre a melhoria da infraestrutura da escola, da estrutura tecnológica, do diálogo, parcerias e novidades para a gestão.
Sobre a Ouvidoria do Poder Judiciário do Acre, que é o canal de comunicação da sociedade com a Justiça Acreana, o ouvidor-geral, desembargador Júnior Alberto, se disse satisfeito em estar presente na reunião de alinhamento e destacou que a especialidade de magistradas, magistrados, servidoras e servidores da Justiça acreana é lidar com problemas.
“O cidadão procura o Poder Judiciário quando possui algum problema. Ele quer solução. A Ouvidoria é um serviço posto à disposição do cidadão para que esclareça dúvidas, reclame, denuncie, elogie ou apresente sugestões sobre os serviços prestados pelo Judiciário e as demais atividades por ele desenvolvidas”, explicou.
Ele também pediu atenção especial com o julgamento dos processos criminais e cumprimento das metas zelando pela qualidade da prestação do serviço.
“Precisamos ter a consciência que servimos e não nos servimos”, disse responsável pelo Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação
Desembargador Laudivon Nogueira, que preside o Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário do Acre, frisou o dinamismo e eficiência da gestão, imprescindíveis para alcance das metas institucionais.
Para ele, a Reunião de Alinhamento Estratégico é um momento importante que permite pensar o que fazer daqui para frente. O desembargador destacou a necessidade da consciência das magistradas, magistrados e diretores em entregar o direito fazendo-o direito.
“Uma coisa é o discurso. Outra é fazer. O Judiciário é o hospital do direito. Precisamos entregar a solução adequada. Ter consciência que servimos e não nos servimos. É preciso se policiar o tempo todo. Onde queremos chegar?”, indagou.
O magistrado abordou ainda as fortes transformações da Justiça na esfera tecnológica, ressaltando que as novas ferramentas vêm para facilitar.
Ao final, os representantes das diretorias explicaram as competências dos setores, foi apresentado o Plano de Gestão, além do compartilhamento de demandas e ideias entre os juízes. A Presidência da Associação dos Magistrados do Acre também participou da atividade.