A Cepre, que funciona no quarto piso do Fórum dos Juizados Especiais Cíveis, na Cidade da Justiça, exerce a função de secretaria judiciária.
A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari, visitou nesta quinta-feira, 9, a Central de Processamento Eletrônico (CEPRE). Acompanhada do vice-presidente, desembargador Luís Camolez, e do corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, ela enfatizou sobre a missão de servir. É a primeira visita institucional da nova administração.
Em seu discurso de apresentação, a desembargadora-presidente pediu humanização aos servidores para que todos atuem com celeridade nos processos e pensem nos jurisdicionados, na parte que precisa do problema solucionado.
“Servir o público vai muito além de executar tarefas mecanicamente. Trata-se de se doar diariamente à missão de servir. Cada qual possui suas atribuições, mas todos devem ter por objetivo servir o público da melhor forma. Convido a todos para fazermos congregação e dar o nosso melhor. Sei que vocês não fazem atendimento presencial com o jurisdicionado, mas pensem no bem que estão fazendo quando o jurisdicionado recebe a decisão. Pensem nele”, enfatizou.
A Cepre, que funciona no quarto piso do Fórum dos Juizados Especiais Cíveis, na Cidade da Justiça, exerce a função de secretaria judiciária, promovendo o cumprimento de decisões judiciais e executando atos processuais não decisórios nos feitos eletrônicos, em trâmite nas unidades jurisdicionais atendidas.
Com a finalidade de incrementar a tramitação de processos judiciais por meio da inovação de trabalho, o órgão entrou em funcionamento no Poder Judiciário do Acre em julho do ano passado e desde então tem apresentado resultados satisfatórios.
E foi nesse contexto o posicionamento do corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, que continua na superintendência da Cepre. Ele explicou à nova presidente e ao novo vice, os procedimentos de trabalho no local, as metas e o quanto tem acelerado a prestação da justiça. A Cepre é organizada em Núcleo de Processamento Cível; Núcleo de Processamento Criminal; e Núcleo de Processamento dos Juizados Especiais.
“Estamos trabalhando para a nossa primeira experiência na área criminal, que será a Vara de Proteção à Mulher. Cada servidor trabalhará com cerca de 400 processos. Depositamos esperança na Cepre. Faz uma prestação célere e é importante para o processo”, disse.
O vice-presidente, desembargador Luís Camolez, pontuou sobre a dedicação de cada servidor que aceitou o desafio abordando ações que busquem viabilizar a introdução de práticas de trabalho mais eficientes.
“Agradeço a todos que integram essa equipe, sob a coordenação do juiz de Direito, Alex Oivane. Com o comprometimento das pessoas, é possível antecipar-se às novas necessidades e expectativas em um conjunto de ações que busquem viabilizar a introdução de práticas de trabalho mais eficientes. A Cepre á uma mudança significativa na melhoria de nossos processos e serviços”, destacou.
O juiz Alex Oivane, coordenador da Cepre, enfatizou que a central representa um aprimoramento da gestão do trabalho. Ele destacou sobre o fluxo de serviço da equipe.
“Instituída pela Resolução nº 47/2022 do Conselho Estadual da Justiça (Cojus), a Cepre traz uma nova dinâmica de organização na estrutura gerencial para a concretização e melhoria dos serviços em prol da sociedade”, finalizou.
Na oportunidade, a nova Administração visitou outras unidades do Fórum dos Juizados Especiais Cíveis conhecendo sala por sala e conversando com os servidores.