Órgão de Ensino passará por transformações que visam aperfeiçoar atividades de ensino, formação e capacitação dos profissionais da Justiça Acreana.
Fortalecer a Justiça Estadual e contribuir para a missão de garantir os direitos das pessoas. Com essa visão, um evento institucional marcou uma nova etapa da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) no Biênio 2023-2025.
O primeiro encontro oficial da Direção, Coordenação e Equipe de trabalho do Órgão de Ensino foi marcado por uma ambiência de leveza, tranquilidade e expectativa, que apontam um horizonte de realizações para os próximos de 720 dias.
O evento teve as presenças do corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, do desembargador-diretor Elcio Mendes, do juiz de Direito Lois Arruda (coordenador pedagógico), do juiz de Direito Anastácio de Menezes (coordenador científico); dos juízes de Direito Danniel Bomfim e Alex Oivane, membros do Conselho Consultivo da Escola, do juiz de Direito Tiago Gagliano (TJPR) e do secretário de Estado da Fazenda, Rômulo Grandidier.
As(os) novas(os) 15 magistradas(os) da Justiça Acreana também prestigiaram o ato, assim como servidoras(es) locais, incluindo toda a equipe da Esjud, e servidoras(es) da Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron).
A importância
Primeiro a falar, o professor Tiago Gagliano elogiou a “abertura da Escola para novas jornadas do saber, a exemplo da oferta de Pós-Gradução, da qual é coordenador, e de um Mestrado” – este é algo que a atual gestão já está trabalhando. Colocou-se à disposição para outros projetos e agradeceu pela receptividade dos profissionais que atuam no setor.
O desembargador Samoel Evangelista elogiou o novo diretor da Escola do Poder Judiciário do Acre. “É uma pessoa competente e muito dedicada, não há dúvidas de que haverá êxito neste desafio, a Escola está nas melhores mãos”, frisou.
“Sonhamos muito lá atrás e, agora, estamos vendo o início dessa grande realização. Buscamos as melhores condições em termos de estrutura, tecnologia e acessibilidade, para termos uma Esjud mais digna e moderna, que possa atender bem nosso Judiciário”, assinalou o desembargador Elcio Mendes.
O diretor explicou que, neste primeiro momento, haverá priorização do público interno. Após essa fase, o público externo, como comunidade jurídica, operadores do Direito, também será contemplado. Desse modo, a ideia é estabelecer uma integração com as demais instituições. Anunciou que, brevemente, o Órgão de Ensino do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) iniciará uma etapa em que será, mais do que reformado, construído sob uma perspectiva de acolhimento, valorização e profissionalismo.
Nesse sentido, a estruturação contribuirá diretamente para a formação, capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da Justiça Acreana.
“Será um trabalho em conjunto, no entendimento de que não podemos fazer nada sozinhos”, completou, antes de agradecer pelo apoio recebido das autoridades presentes.
“Quero parabenizar o desembargador Elcio e equipe, que nobre missão esta, a de ensinar, de formar pessoas. É algo de fundamental importância hoje, para que as instituições possam alcançar resultados maiores, o que beneficia a sociedade. Por isso mesmo, em nome do governador Gladson Cameli, que não pode aqui comparecer, estamos à disposição para colaborar em tudo o que seja possível”, afirmou Rômulo Grandidier.
Visita à Ditec
Acompanhado do secretário Rômulo Grandidier e de servidoras(es) da Esjud, o desembargador Elcio Mendes visitou a sede da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec), a qual foi entregue em fevereiro deste ano. Foram recebidos pela diretora Raquel Cunha, que lhes apresentou o novo espaço, de ampla infraestrutura tecnológica.
Situada dentro do TJAC, a Ditec representa uma mudança expressiva, pois possui uma infraestrutura destinada à inovação e ao aperfeiçoamento da governança, com maior segurança da informação e otimização da gestão de dados.
Viabilizado por meio de Termo de Cooperação Técnica firmado com o Governo do Estado, o investimento foi de mais de R$ 2 milhões. A nova Ditec atenderá medidas previstas nas diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a exemplo da Resolução n° 370/2021.