O evento, sediado no Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná em Curitiba, no último dia 15 de fevereiro, reuniu magistradas e magistrados de todo o país
Representando o Tribunal de Justiça do Estado do Acre a decana da Corte, desembargadora Eva Evangelista, que também é coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar – COMSIV, participou como membro do colegiado, do encontro e da posse dos integrantes da Comissão Executiva do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Poder Judiciário Brasileiro – COCEVID. Durante o evento foram ministradas palestras pelos conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargadora Salise Monteiro Sanchotene e Juiz Federal Márcio Luiz Coelho de Freitas.
O evento, sediado no Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná em Curitiba, no último dia 15 de fevereiro, reuniu magistradas e magistrados de todo o país que atuam diretamente com o tema da violência doméstica e familiar contra a mulher.
O palestrante conselheiro do CNJ, Juiz Federal Titular da 9ª Vara da Seção do Distrito Federal, Dr. Márcio Luiz Coelho de Freitas afirmou: “Aglutinar ideias daqueles que trabalham diretamente no enfrentamento da violência doméstica para que possamos reunir todas essas sugestões e práticas em um único lugar, e assim, aplicar soluções adequadas, esse é o nosso grande desafio. O Brasil ostenta o vergonhoso índice de ser o 5º país do mundo onde mais se mata mulheres.” Disse o conselheiro Márcio Freitas no início de sua palestra. O conselheiro Márcio Freitas é coordenador do Grupo de Trabalho para Elaboração de Estudos e Propostas visando o Combate à Violência Contra a Mulher e Supervisor da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher.
A coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) do TJPR, desembargadora Ana Lúcia Lourenço, presidirá o Colégio de Coordenadores em 2023. Na ocasião, a nova presidente reafirmou o compromisso do COCEVID diante do cenário de violência no país. “Infelizmente a expressividade dos números é o que nos mobiliza cada vez mais para essa árdua tarefa de fomentar e criar mecanismos de prevenção e repreensão, objetivando sempre a mudança desse quadro tão trágico”, afirmou a magistrada.
Como parte da programação, a decana da Corte de Justiça do Acre, Desembargadora Eva Evangelista visitou a Casa da Mulher Brasileira em Curitiba e enalteceu a infraestrutura ofertada às mulheres em situação de vulnerabilidade.
A Casa da Mulher Brasileira oferece diversos serviços públicos às vítimas de violência doméstica. Escuta qualificada, Delegacia da Mulher, alojamento de passagem para a família, Juizado, Ministério Público e Defensoria Pública, Polícia Militar, que faz operações de busca dos pertences das vítimas, e da Patrulha Maria da Penha que trabalha para que medidas protetivas sejam respeitadas por meio de visitas periódicas às residências. A Casa é uma referência nacional no acolhimento das mulheres e seus filhos para que elas possam sair do ciclo de violência.
A desembargadora Eva Evangelista também visitou a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar – CEVID/TJPR, sediada no TJ/PR, que possui ampla estrutura física e de pessoal, incluindo um laboratório, o Psicolab, disponível ao atendimento às vítimas, segundo a Desembargadora Eva Evangelista, guardadas as proporções, a ser adotada como parâmetro para a COMSIV do TJAC
A reunião extraordinária do COCEVID resultou no debate sobre o planejamento de ações relativas a este exercício e a troca de experiências entre as coordenadorias do país.