Encontro acontece regularmente com integrantes dos tribunais da região Norte e Nordeste. Neste mês foi a vez do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte apresentar suas ações e iniciativas ao grupo
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) reuniu-se, nesta sexta-feira, 24, de forma virtual com outros tribunais das regiões Norte e Nordeste, para dialogarem sobre as práticas de Justiça Restaurativa desenvolvidas pelas instituições. No encontro deste mês, foi a vez do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) apresentar as ações e iniciativas desenvolvidas no estado potiguar.
Do judiciário acreano participaram do momento a juíza de Direito Andréa Brito e os servidores Mirlene Thaumaturgo e Fredson Pinheiro, que integram a equipe técnica do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa (Nujures) do tribunal acreano. A Justiça local discorreu sobre seu trabalho para o grupo no mês de novembro de 2022.
Os encontros da rede que congrega o judiciário do Norte e Nordeste brasileiro servem para fortalecer as práticas restaurativas e as atividades adotadas por cada instituição, assim como, ampliar o trabalho realizado e fortalecer esse modelo de entrega de justiça que é preocupado com resgate de laços, cuidado e reconstrução social.
Na apresentação do tribunal nordestino foi mostrado a trajetória da Justiça Restaurativa desde 2015, exposto o processo formativo de turmas de facilitadores, e também apontado os projetos locais, como o chamado “Laços de Família” que abarca três outros projetos “Papo de homem”, “Espelho, espelho meu” e “Flor e Ser”, que atenderam respectivamente, homens autores de violência doméstica, mulheres vítimas desses crimes e crianças, filhos que viveram esses crimes dentro de casa.
“A Justiça Restaurativa mudou a minha pessoa. Eu Cláudia Simone sou outra pessoa depois que trabalhei com Justiça Restaurativa”, comentou a servidora do TJRN.