Produção de energia solar na Cidade da Justiça de Rio Branco gera economia e sustentabilidade

Em 43 dias a usina fotovoltaica, instalada na Comarca de Rio Branco, produziu 81.210 kWh (Quilowatt-hora). Só no mês de março a produção da usina representou uma economia de cerca de R$ 16 mil para os cofres do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC)

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 7, da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidades (ONU), fala sobre garantir o acesso à energia limpa a todas e todos. A Agenda é um pacto mundial do qual o Brasil é signatário, voltado para redução das desigualdades e promoção da sustentabilidade, e o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) por meio da produção de energia solar oriunda da usina fotovoltaica, instalada na Cidade da Justiça, na Comarca de Rio Branco, contribui com o acordo internacional, gerando economia de recursos públicos e sustentabilidade.

A usina foi entregue no primeiro dia de fevereiro deste ano, no final da gestão da então presidente, desembargadora Waldirene Cordeiro, e entre o dia 28, data que ela entrou em pleno funcionamento, após um período de ajustes, até o dia 11 de abril produziu 81.210 kWh (Quilowatt-hora), sendo que a média de consumo das unidades da Cidade da Justiça é de 82.500 kWh.

Em março deste ano, a usina da Cidade da Justiça produziu 56.570 kWh, que foi abatido da conta e gerado economia, e ainda produzindo energia limpa, sem tantos danos ambientais. Traduzindo em valores os dados de consumo, representam uma economia de R$ 16.228,00 somente de março, conforme relatório da Diretoria de Logística (Dilog) do TJAC.  

Para construção do local foram utilizadas 1.152 placas solares de 455W e investidos R$3.607.979,15, fruto de um Termo de Compromisso entre TJAC e Estado do Acre. Além das instalações na capital, também haverá outra usina fotovoltaica, na Cidade da Justiça de Cruzeiro do Sul, para atender as unidades do vale do Juruá.

Dessa forma, a construção de um mundo mais sustentável, que atenda cada um dos 17 ODS da Agenda 2030 torna-se possível, quando governos, instituições e cada pessoa adotarem uma postura em benefício do outro, como sempre alerta a desembargadora-presidente do TJAC, Regina Ferrari, de que nós precisamos nos unir e promover o bem social.

 

Compromisso com planeta

A máxima de que o futuro do planeta depende de nossas ações é levada a sério dentro do Judiciário do Acre que executa as normativas internacionais, nacionais e do próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para preservação da vida saudável no planeta.

A Agenda 2030 ainda estabelece outros Objetivos que se relacionam com as ações de sustentabilidade, executadas dentro da Justiça acreana, pelo Núcleo de Socioambiental Permanente (Nusap), um órgão vinculado a Presidência do TJ, que atualmente é coordenado pela desembargadora Waldirene Cordeiro.

Campanhas para desligar computadores, lâmpadas e reduzir o consumo de água, papel e zerar o uso de copos plásticos e o desenvolvimento de projetos como a Biblioteca Compartilhada, Horta Compartilhada, até a instalação das áreas verdes em Rio Branco e Cruzeiro do Sul são iniciativas que somadas as usinas fotovoltaica demonstram o compromisso do Tribunal de Justiça do Acre com a sustentabilidade.

“A instalação de uma usina fotovoltaica para geração de energia limpa é uma forma importante de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas. É uma política do Judiciário acreano totalmente alinhada com a Agenda 2030, que trouxe benefícios econômicos. Notadamente uma medida importante para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, amenizar os impactos das mudanças climáticas e promover a transição para uma economia mais sustentável e verde”, ressaltou a desembargadora Waldirene.

A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, frisou ser esse um resultado que está sendo colhido diante do que foi planejado e executado pelo Judiciário acreano, e que outros resultados virão também com a instalação e funcionamento da usina fotovoltaica também na Cidade da Justiça de Cruzeiro do Sul. 

Emanuelly Falqueto | Comunicação TJAC

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