Programa Saber sem Fronteiras da Esjud amplia ações em Rio Branco

Iniciativa inédita tem se consolidado como instrumento de valorização, acolhimento e profissionalização de magistradas, magistrados, servidoras e servidores

“Se eu tivesse que resumir o “Saber Sem Fronteiras” numa palavra seria efetividade. É uma ação que leva o conhecimento até magistrados e servidores, o que garante maior adesão. Além disso, os temas tratados são aqueles que realmente interessam ao dia a dia das unidades, de modo que, certamente, impactará na qualidade do serviço, qualidade de vida e produtividade do público-alvo”. As palavras da juíza de Direito Zenair Bueno, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco, sintetizam com precisão o propósito do programa, que tem se destacado cada vez mais na Justiça Acreana.

A iniciativa da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) foi ampliada nesta semana em mais unidades da Comarca de Rio Branco: 1ª e 2ª Varas da Fazenda Pública e 1ª Vara Cível da Capital. Diretor do Órgão de Ensino, o desembargador Elcio Mendes fez questão de prestigiar por videoconferência o ato, que ocorreu no Palácio da Justiça nessa terça-feira (25). Além dos gerentes da Escola, Breno Nascimento (Planejamento) e Thaumaturgo Neto (Administração do Ensino), e do servidor Júlio Gomes, o evento teve as presenças dos servidores da Gerência de Qualidade de Vida (Gevid), Josy Costa (psicóloga) e Rafahel Muniz (fisioterapeuta); do diretor de Gestão Estratégica do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Evandro Teixeira, e de Célio Rodrigues, assessor da Corregedoria-Geral da Justiça, parceira direta da ação.

 

 

O desembargador-diretor Elcio Mendes demonstrou contentamento pelo fato de o “Saber sem Fronteiras” consolidar-se enquanto instrumento de valorização, acolhimento e profissionalização de magistradas, magistrados, servidoras e servidores da Instituição.

O diretor Evandro Teixeira considerou uma “articulação exitosa colocar as áreas técnica e humana para dialogarem”. “De um lado, o aspecto do ser (como crescimento pessoal), do outro o operacional, como a gestão, a produção”, apontou ele.

O propósito

A iniciativa inédita tem o propósito de levar conhecimento e as melhores ações educacionais a todo o Estado. Nesse sentido, contribui diretamente para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências, habilidades e atitudes de quem atua na Justiça Estadual. Por isso, dentre os resultados esperados do programa, está o alcance de uma projeção qualitativa nos serviços oferecidos aos cidadãos.

“Avalio esse programa de forma bastante positiva, pois traz informações que nós, servidores, precisamos saber, como estatísticas, metas, as ferramentas. Traz muitos esclarecimentos e também a qualidade de vida, incluindo a questão psicológica, pois se a pessoa não está bem, como vai produzir?”, analisou o servidor Alexandre Oliveira, que atua no Palácio da Justiça.

 

 

As atividades

“O Saber sem Fronteiras” aproxima a Esjud dos profissionais da Justiça, conhecendo a sua realidade, identificando necessidades e propiciando capacitações essenciais para a evolução de suas atividades diárias.

Os trabalhos tiveram início com a participação do servidor Célio Rodrigues, que ressaltou a relevância do uso de mecanismos para modernização do Judiciário. “Esse conhecimento é fundamental para melhoria da produtividade, já que cada unidade judiciária terá um diagnóstico dos pontos que carecem de melhoria ou de intervenção. A capacitação permite que as soluções sejam construídas coletivamente, pela própria equipe de trabalho”, explicou.

São disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola videoaulas gravadas especificamente para o “Sem Fronteiras”. São 20 horas de formação, que valorizam as(os) serventuárias(os) da Justiça e, ainda, serão validadas para a Gratificação por Alcance de Resultados (GAR) e requerimento do adicional de capacitação.

 

 

Outro ponto importante foi a apresentação de um painel de estatísticas e de uma ferramenta que será lançada em breve, por meio da qual é possível identificar, acompanhar e aperfeiçoar, de maneira integrada, as atividades de todas as unidades judiciárias do Acre.

Em seguida, foi a vez de Júlio Gomes, que abordou as ferramentas relativas às rotinas, como o Corporativo (Sistema de Controle de Acesso), o BNMP e a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br). De acordo com o servidor, a agenda não é necessária apenas para fins de cumprimento de normas e regulamentações do TJAC ou mesmo do CNJ, mas os sistemas têm de fazer parte das estratégias de gestão e jurisdição, para fins de atualização e celeridade no andamento processual.

Bem-estar físico e emocional

A temática de saúde e bem-estar foi conduzida pela psicóloga Josy Costa. Ela chamou a atenção para as problemáticas da sociedade contemporânea, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico e insônia, que afetam não somente as condições de trabalho, como também as relações familiares e sociais. De acordo com Josy, as doenças e transtornos psicológicos e emocionais estão cada vez mais presentes e atingem todas as camadas sociais. “O tema exige atenção, alerta, autoconhecimento, apoio, ajuda, por isso estamos aqui”, disse.

 

Marcos Alexandre/Esjud | Comunicação TJAC

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