Histórias e memórias sobre a petição feita em uma pela de borracha, a forma criativa que o Judiciário encontrou para intimar as pessoas que moravam em colocações afastadas são alguns dos assuntos relembrados pelo desembargador Arquilau de Castro Melo, na entrevista que será veiculado na rádio nesta quarta e quinta-feira, 10 e 11
Tomando emprestada a lição expressa no título da obra autobiográfica premiada com o Nobel de Literatura, “Viver para Contar”, do autor colombiano Gabriel García Márquez, o Boletim TJ Acre convidou o desembargador aposentado e integrante da Comissão de Gestão da Memória do Judiciário, Arquilau de Castro Melo, para contar suas histórias de vida que compõem o acervo da trajetória do Judiciário no estado, em duas entrevistas que serão veiculadas pela rádio Aldeia (96.9FM), às 12h30, e Difusora Acreana (1.400 AM), nesta quarta e quinta-feira, dias 10 e 11.
O programa produzido para marcar o “Dia da Memória do Judiciário”, celebrado em 10 de maio, também pode ser acompanhado em tempo real pelos links: difusora.ac.gov.br e aldeiafm.ac.gov.br. Além disso, você pode escutar as edições do Boletim TJ Acre nos aplicativos de streaming (Spotify, Deezer, Amazon Music etc). Os conteúdos ainda ficarão disponíveis na página do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), www.tjac.jus.br/radio, e no canal do órgão no Youtube.
Durante o bate-papo com a jornalista Emanuelly Falqueto, o magistrado falou sobre a importância da preservação da memória, não apenas com a conservação de arquivos, itens e registros, mas especialmente com a disseminação de produções que resgatam histórias, para formação de público. Para o desembargador é essencial que hajam políticas públicas de distribuição e cuidado com a memória.
A questão da evolução da Justiça, as situações e processos que marcaram e emocionaram sua trajetória, a maneira como a memória do Judiciário acreano contém e também compõe a história do Acre foram outros assuntos abordados pelo magistrado. Além dos relatos de sua carreira jurídica, outro destaque é sua atuação como jornalista do jornal “Varadouro”, uma publicação reconhecida nacionalmente enquanto veículo que apresentava os fatos de maneira aprofundada e contribuiu com críticas as estruturas de exploração existentes no Acre.
Então, se você quer saber a história da petição feita em uma pela de borracha, saber como as intimações eram feitas para chegarem até as comunidades indígenas, ribeirinhas e colocações nos seringais, acompanhe o programa Boletim TJ Acre nesta quarta e quinta-feira, 10 e 11.