A prisão preventiva se justifica à vista da necessidade de manutenção da ordem pública
O motorista preso em flagrante na madrugada de domingo, 7, no bairro Floresta, em Rio Branco, após atropelar um mototaxista que resultou em morte, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada na manhã desta segunda-feira, 8.
A decisão da juíza ocorreu após manifestações do Ministério Público e da defesa do acusado, representa por advogado.
Na decisão, assinada pela juíza de Direito Andrea Brito, ela entendeu que a prisão em flagrante ocorreu dentro da legalidade e considerou que a prisão preventiva se justifica à vista da necessidade de manutenção da ordem pública, pois o acusado estava em alta velocidade e colidiu com a vítima, que foi arremessada, violentamente, contra uma parede, vindo a óbito no local. O condutor do veículo não prestou assistência à vítima e se recusou a fazer o exame de elitometro, quando abordado pelas autoridades policiais.
“Consta-se nos autos que os indícios de autoria e materialidade estão respaldados pelos depoimentos do condutor e testemunhas colhidas pela autoridade policial quem evidenciam que o apresentado provocou o acidente de trânsito levando a vítima óbito”< diz trecho da decisão.
Participaram a audiência de custódia o promotor de Justiça, Rodrigo Curti e o advogado Robson Souza.