“O Saber sem Fronteiras” aproxima a Esjud dos profissionais da Justiça, conhecendo a sua realidade, identificando necessidades e propiciando capacitações essenciais para a evolução de suas atividades diárias.
O Programa Saber sem Fronteiras tem se consolidado cada mais vez na Justiça Acreana. Na sexta-feira (5) a iniciativa da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) alcançou mais unidades da Comarca de Rio Branco: as 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Varas Cíveis da Capital.
O evento foi realizado no Palácio da Justiça, com a participação do vice-presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Luís Camolez, do desembargador Samoel Evangelista, corregedor-geral da Justiça; do diretor do Órgão de Ensino, desembargador Elcio Mendes (por videoconferência), e da desembargadora Waldirene Cordeiro, diretora da Esjud em exercício.
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Também estiverem presentes os juízes de Direito Marcelo Carvalho, titular da 4ª Vara Cível, Thaís Khalil, titular da 2ª Vara Cível; os gerentes da Escola, Breno Nascimento (Planejamento), Thaumaturgo Neto (Administração do Ensino), e Graiciane Bonfim (Avaliação), além servidoras e servidores. Outros profissionais acompanharam ao vivo pela plataforma Google Meet.
A abertura
“Parabenizo a Esjud por essa ação tão relevante, que me deixa muito feliz. O aprendizado é a principal missão e nenhum de nós pode perder de vista que nesta vida devemos ser sempre alunos, pois sempre podemos fazer mais e melhor em nossas respectivas áreas de atuação. E esse conhecimento aqui apresentado certamente será bastante útil em nossas atividades”, ressaltou o desembargador Luís Camolez.
A desembargadora Waldirene Cordeiro assinalou que a expectativa primordial do programa no âmbito da Justiça Acreana é “a melhoria do trabalho diário e da prestação jurisdicional”. Ao frisar que era uma satisfação prestigiar essa nova etapa da ação em Rio Branco, lembrou o apoio da Presidência, da Vice-Presidência e da Corregedoria, a fim de que se possa disseminar a prática em todo Estado.
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Para o desembargador Samoel Evangelista, “pioneirismo” é a palavra que sintetiza a iniciativa, que já tem feito a diferença no dia-a-dia da Instituição. Segundo o corregedor-geral da Justiça, outras instituições do Brasil têm se interessado em conhecer “a boa prática”.
O desembargador Elcio Mendes agradeceu de forma penhorada ao desembargador Luís Camolez, por todo apoio dispensado pela Gerência de Qualidade de Vida (Gevid); ao desembargador Samoel Evangelista, pela parceria já exitosa; e à desembargadora Waldirene Cordeiro que, desde que presidiu o Tribunal, já colaborava diretamente com as ações da Escola.
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“É um momento de construção. São pessoas que contribuem de forma direta ao fortalecimento da Escola, ao trabalho desenvolvido. Por isso, minhas palavras são de gratidão e reconhecimento. O que temos buscado é exatamente essa aproximação, e o acolhimento de magistradas, magistrados, servidoras e servidores”, concluiu.
O propósito
A iniciativa inédita tem o propósito de levar conhecimento e as melhores ações educacionais a todo o Acre. Nesse sentido, contribui diretamente para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências, habilidades e atitudes de quem atua na Justiça Estadual. Por isso, dentre os resultados esperados do programa, está o alcance de uma projeção qualitativa nos serviços oferecidos aos cidadãos.
“Bastante positiva a iniciativa de agregar à conclusão da correição geral um curso que contribui para a capacitação de todos nós que atuamos nas unidades jurisdicionais, auxiliando-nos no aprimoramento do nosso trabalho”, avaliou a juíza de Direito Thaís Khalil.
Chefe de gabinete, a servidora Maria Ivandione elogiou o programa, definindo como “importante e necessário”. “Vai nos ajudar bastante a obter melhores resultados”, completou.
As atividades
“O Saber sem Fronteiras” aproxima a Esjud dos profissionais da Justiça, conhecendo a sua realidade, identificando necessidades e propiciando capacitações essenciais para a evolução de suas atividades diárias.
Os trabalhos tiveram a participação dos servidores Josemar Souza, Rafahel Muniz, Ana Cunha e Aldenir Lima.
Gerente da Corregedoria, Josemar Souza abordou as ferramentas relacionadas à jurisdição e administração, como o Corporativo (Sistema de Controle de Acesso), o BNMP e a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br). Conforme o servidor, os sistemas têm de ser conhecidos e utilizados pelos profissionais, uma vez que permitem a otimização, atualização e agilidade, além de atender prerrogativas e recomendações do Conselho Nacional de Justiça e do próprio Tribunal.
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Aldenir Lima trouxe uma série de dicas de português, de modo objetivo e didático. Explicou que esse conhecimento é “fundamental” hoje em todas as profissões, até mesmo para prestação de concursos públicos. No caso do Judiciário, por exemplo, há necessidade do uso da norma culta da língua. Por isso mesmo, o professor incentivou a inscrição nos diversos cursos com essa temática que a Escola tem oferecido todos os meses.
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Ana Cunha falou sobre acessibilidade, enfatizando como as organizações, sobretudo públicas, precisam se capacitar para a adequada inclusão de pessoas com deficiência. O Órgão de Ensino está com três cursos sobre o tema com inscrições abertas neste mês de maio. Ela também deu a opinião sobre o Saber sem Fronteiras.
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“São informações imprescindíveis, reflexões sobre assuntos diversos, rotinas de trabalho. Trata-se de uma valorização por parte da Esjud, que nos tira do comodismo, nos incentiva a crescer”, declarou a gerente de Acervos do Tribunal.
São disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola videoaulas gravadas especificamente para o “Sem Fronteiras”. São 20 horas de formação, que valorizam as(os) serventuárias(os) da Justiça e, ainda, serão validadas para a Gratificação por Alcance de Resultados (GAR) e requerimento do adicional de capacitação.
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A temática de saúde e bem-estar foi conduzida pelo fisioterapeuta Rafahel Muniz. Ele ensinou vários exercícios que podem ser feitos no próprio ambiente de trabalho, chamou a atenção para o cuidado com a mente e o corpo, incluindo a postura, e propôs uma atividade de ginástica laboral.