Presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, e coordenadora da CIJ, desembargadora Waldirene Cordeiro, também visitaram as comarcas para diálogo com servidoras e servidores sobre fluxo de trabalho e ações do Judiciário acreano
Mais escolas no interior do estado receberam o projeto Cidadania e Justiça na Escola, realizado pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Na terça-feira, 23, foi a vez dos alunos de escolas de Tarauacá e Feijó serem contemplados pela equipe do Judiciário acreano com o lançamento da iniciativa.
A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, e a coordenadora da Infância e Juventude, desembargadora Waldirene Cordeiro, conduziram as atividades acompanhadas das magistradas e magistrados que atuam nas comarcas, além dos parceiros na iniciativa, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e a Defensoria Pública.
A programação no segundo dia de agenda nos municípios iniciou em Tarauacá, com o lançamento do projeto na Escola José Augusto de Araújo, que contemplou também no Instituto São José. A atividade contou com a presença do juiz de Direito, Guilherme Fraga, diretor do Foro, acompanhado das juízas substitutas, Bruna Perazzo e Isabela Gouveia e da equipe pedagógica da escola. Também participaram, o promotor de Justiça, Júlio Medeiros, e o defensor público, Israel Severo.
A segunda agenda em Feijó, foi realizada na Escola Francisco Nunes Leitão, contemplando ainda a Escola Severino Cordeiro e Escola Dr. Eraldo Carneiro. A juíza de Direito, Ana Paula Saboya, e o juiz Marcos Rafael Maciel, participaram da atividade.
Por meio de distribuição de cartilhas, palestras e até concurso de redação, o projeto Cidadania e Justiça na Escola leva aos alunos reflexões e uma compreensão dos direitos e responsabilidades que eles têm como cidadãos, com intuito de ensinar sobre os princípios de justiça, para que prendam a valorizar a igualdade, a equidade e o respeito pelos direitos humanos e, acima de tudo, a democracia.
A presidente do TJAC, Regina Ferrari, ressaltou a importância de levar o projeto, que acaba de completar 11 anos de atuação no Acre, a outros municípios. “O Judiciário acreano reforça seu compromisso com a sociedade para além de sua missão jurisdicional. Acreditamos que o projeto permite uma maior interação das magistradas e magistrados com a comunidade em que atuam, contribuindo enormemente com a formação das crianças e adolescentes”, frisou.
A coordenadora da Infância e Juventude, Waldirene Cordeiro, solicitou em cada município a participação e compromisso das magistradas(os), servidoras(es) e agradeceu aos parceiros que também colaboram com o trabalho voluntário de realizar as palestras nas escolas. “É uma alegria muito grande intensificar essa iniciativa em outros municípios do nosso Acre. O tribunal é muito grato a todos os envolvidos, afinal, por meio dessa iniciativa, queremos despertar vocações, formar futuros juristas, promotores, defensores públicos e, acima de tudo, cidadãos conscientes de seu papel na sociedade”, disse.
As magistradas e magistrados que atuam em Tarauacá, Guilherme Fraga, Bruna Perazzo e Isabela Gouveia, falaram um pouco com os alunos durante o lançamento, contaram sobre suas trajetórias profissionais e assumiram o compromisso de em breve iniciar o fluxo de encontros e palestras, por meio do projeto.
Em Feijó, a magistrada Ana Saboya também reforçou o compromisso com o projeto e agradeceu às desembargadoras pela visita, parabenizando pela iniciativa. O juiz de Direito Rafael Maciel reforçou aos estudantes a importância de sonhar, e das escolhas que cada um toma em cada momento da vida, já iniciando um pouco de sua participação no projeto, a qual disse que terá seu empenho para contribuir da melhor forma com a população do município.
Diálogo nas Comarcas
Além do lançamento do projeto nos dois municípios, a presidente do TJAC acompanhada da coordenadora da CIJ realizou visita institucional nos fóruns das duas comarcas e fez reunião com as servidoras(es).
Os diálogos iniciaram com agradecimentos pelo trabalho que todas(os) realizam, seguindo de alinhamento de fluxo de trabalho, mudanças quanto ao uso de ferramentas nos serviços jurisdicionais, o engajamento em projetos como o Cidadania e Justiça na Escola, ações de fortalecimento da política ambiental do Judiciário, e o conceito e iniciativas do Justiça Restaurativa.