A manutenção da história do Judiciário reflete a trajetória da sociedade como um todo, por isso a gestão da memória promove cidadania
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) participa do III Encontro Nacional da Memória do Poder Judiciário. A gerente de Arquivos da Diretoria de Informação Institucional (GEAC/DIINS), Ana Cunha, está representando a instituição nesse momento de troca de experiências e aprimoramento deste trabalho, que é tão relevante para preservação do patrimônio cultural.
O evento se encerra nesta sexta-feira, 12, e faz alusão ao Dia da Memória do Poder Judiciário, instituído pela Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) n. 316/2020. A agenda foi organizada em colaboração entre o CNJ e os cinco tribunais sediados no Rio Grande do Sul: Tribunal de Justiça (TJRS), Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), Tribunal da Justiça Militar (TJMRS), Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Confira a programação aqui.
O tema desta edição é “Estruturando a memória”, deste modo os principais assuntos abordados tratam sobre o gerenciamento, acesso, difusão e preservação da memória, considerando assim as ferramentas digitais, analógicas e qualificações para construção de um repositório confiável. Mas, para além disso, foram fomentados diálogos sobre a importância da estruturação de cargos de historiador, arquivista, museólogos e bibliotecários, bem como a realização de concursos e convênios.
Ana Cunha afirmou que teve contato com muitas informações interessantes. “Uma reflexão relevante foi sobre a importância dos espaços de memória para as atividades dos tribunais, já que os museus não devem ser ambientes estáticos e sim dinâmicos, mostrando o passado e sendo o caminho para o futuro. Inclusive, foi debatido sobre o cuidado na seleção dos recortes dos fatos para mostrar o máximo possível da realidade institucional sem esquecer da sociedade na qual está inserida”, destacou a historiadora.
A juíza Andrea Brito também está participando do encontro pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre e ela assinalou que a prática da Resolução do CNJ n. 429/2021 revela a importância dos bens culturais na história do Poder Judiciário e também como ferramenta na construção da história brasileira, por isso essa política defende o fortalecimento da relação interinstitucional do Judiciário com a sociedade.
O TJAC conta com o Palácio da Justiça onde está disponível para visitação documentos, processos, arquivos e objetos no Museu da Justiça e Biblioteca Dr. Alberto Zaire. Em Cruzeiro do Sul há também o Centro Cultural do Juruá. Além disso, há a Comissão de Gestão da Memória do Poder Judiciário que tem como atribuição promover a cidadania por meio do pleno acesso ao patrimônio arquivístico, histórico e cultural.
![Foto do debate do III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário](https://www.tjac.jus.br/wp-content/uploads/2023/05/11-5-2023-Ana-Cunha-encontro-da-memoria-do-poder-judiciario-2-507x380.jpeg)
![Foto do dispositivo de honra do III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário](https://www.tjac.jus.br/wp-content/uploads/2023/05/iii-encontro-nacional-do-poder-judiciario-285x380.jpg)
![A esquerda está a gerente Ana Cunha, no centro a ministra Rosa Weber e a juíza Andrea Brito à direita na plenária do tribunal do Rio Grande do Sul no III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário](https://www.tjac.jus.br/wp-content/uploads/2023/05/encontro-memoria-ana-285x380.jpg)
![Foto das participantes dos do TJAC e TRE segurando a bandeira do Acre](https://www.tjac.jus.br/wp-content/uploads/2023/05/11-5-2023-Ana-Cunha-encontro-da-memoria-do-poder-judiciario-1-507x380.jpeg)