Evento discute a relação entre o direito e as novas tecnologias, examinando as implicações e os desafios dessa interação e refletindo sobre perspectivas para a sua evolução.
O Supremo Tribunal Federal (STF), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e apoio do Tribunal Superior do Trabalho (TST), realizou, nos dias 19 e 20 de junho, em Brasília, o Fórum Internacional Justiça e Inovação (Fiji). O evento tem por objetivo discutir a relação entre o Direito e as novas tecnologias, as implicações e os desafios dessa interação e as perspectivas para a sua evolução.
O evento foi dividido entre palestras e oficinas ministradas por profissionais de destaque nacional e internacional, além de acadêmicos de instituições de referência e ministros de tribunais superiores e regionais. Do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), participou a juíza-auxiliar da Presidência, Zenice Mota, que salientou sobre a troca de conhecimentos entre os participantes.
“É de suma importância para que todos fiquemos atualizados sobre a questão da inovação. Como disse a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, que ‘reconhecer o conhecimento científico e a tecnologia como aliados, a Justiça mira o futuro’. O evento é uma fonte rica de aprendizado e enriquecimento, por meio da troca de informações e interação, capaz de contribuir para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional e a solução de desafios práticos enfrentados pelo Judiciário brasileiro”, disse.
A presidente do STF e do CNJ, ministra Rosa Weber, participou da abertura abordando o tema “Inovação como vetor de promoção dos direitos humanos fundamentais”, que contou a presença da ministra Carmen Lúcia, também do STF. Os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso participaram nesta terça-feira abordando os temas “Incorporating new technologies in crime prevention” e Inovação, jurisdição constitucional e acesso à justiça”, respectivamente.
O FIJI 2023 também promove o Prêmio Justiça e Inovação, uma iniciativa do STF e do CNJ com a finalidade de incentivar a pesquisa acadêmica e a inovação tecnológica capazes de contribuir para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional e a solução de desafios práticos enfrentados pelo Judiciário brasileiro.