Iniciativa já foi lançada em Bujari, Porto Acre, Rio Branco, Senador Guiomard e Capixaba, com capacitações, formações e diversas atividades educacionais.
“Já estou trabalhando aqui há quase três anos e não tinha visto algo assim, a Escola vir até a gente. Era o que estava faltando, para acompanhar de perto nossa realidade, identificar necessidades. Dessa forma, podemos aprender a fazer. Bastante positiva, gostei muito dessa ação”. A avaliação da servidora Valéria Brandão demonstra a relevância do Programa Saber sem Fronteiras, lançado na Comarca de Plácido de Castro nesta terça-feira (6) e quarta-feira (7) de junho.
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A iniciativa tem levado capacitações, conhecimento e as melhores atividades educacionais a todo o Estado. Há poucos dias, chegou às Comarcas de Senador Guiomard e Capixaba, por exemplo. Com módulos presenciais e em EaD, tem o apoio da Corregedoria-Geral da Justiça (Coger).
“Em primeiro lugar, as palavras são de agradecimento por recebermos esta atividade. Depois, é preciso destacar o caráter prático, pois aprendemos com exemplos reais, as respostas aos nossos questionamentos são instantâneas, o conhecimento não fica solto, é adquirido por nós. É muita satisfação!”, analisou Paulo Roberto Pereira, diretor e um dos mais experientes servidores da unidade.
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A abertura
Os desembargadores Elcio Mendes, diretor do Órgão de Ensino, e Samoel Evangelista, à frente da Coger, estiveram na Comarca para o lançamento. Assim como a juíza de Direito Isabelle Sacramento, titular da Vara Única de Plácido de Castro, o juiz de Direito substituto Guilherme Miotto; os gerentes da Escola, Breno Nascimento (Planejamento), Thaumaturgo Neto (Administração do Ensino), e Graiciane Bonfim (Avaliação); Rafaella Mezerhane, gerente de Fiscalização Judicial e Katiuzya de Melo (analista judiciária); Julio Gomes, que também atua na Esjud, além servidoras e servidores locais.
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“Tive uma longa vivência aqui, na época do registro civil, são muitas recordações. Alegria em reencontrar colegas e, mais ainda, por trazer esta novidade (Saber sem Fronteiras). Convidamos todos vocês a se unirem conosco, a fim de trabalharmos juntos para que o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) volte ao lugar de destaque que sempre mereceu”, assinalou o corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista.
Diretor da Esjud, o desembargador Elcio Mendes demonstrou contentamento por estar na comarca, onde também já atuou como juiz de Direito. E apontou o principal propósito da agenda. “Um Judiciário mais forte passa por uma Escola mais forte. Por isso, queremos fortalecer essa aproximação, colocarmos as nossas ações e ferramentas à disposição de cada unidade, de magistradas(os) e servidoras(es), para que alcancemos os melhores resultados”, disse.
“É realmente uma iniciativa de valorização dos profissionais, que propicia o acesso à informação e a difusão do conhecimento, além de melhorar o ambiente de trabalho”, ressaltou a juíza de Direito Isabelle Sacramento, ao agradecer pela abrangência do itinerário formativo.
O juiz de Direito substituto Guilherme Miotto também agradeceu pela implementação do programa na unidade judiciária.
Os conteúdos
A formação teve a participação dos servidores Célio Rodrigues (assessor da Corregedoria), Julio Gomes (do Planejamento da Esjud) e Ana Cunha (gerente de Acervos do Tribunal), além de conteúdos on-line.
“Os painéis estatísticos são um mecanismo que possibilita às unidades o planejamento das ações estratégicas, no sentido de obterem as melhores respostas nos indicadores judiciais”, explicou Célio Rodrigues. O servidor também apresentou um diagnóstico situacional da Comarca de Plácido de Castro, mostrando como as ferramentas podem ser utilizadas para subsidiar o trabalho desenvolvido pela equipe, a exemplo da movimentação processual. Trouxe estatísticas, como a produtividade, número de processos, dentre outros.
Julio Gomes, por sua vez, explicitou as principais ferramentas relativas às rotinas, como o Corporativo (Sistema de Controle de Acesso), o BNMP e a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br). De acordo com o servidor, a ideia é tornar a capacitação o mais didática possível, de modo que as(os) servidoras(es) participem, interajam, sanem dúvidas. O profissional expôs a funcionalidade dos sistemas, falou sobre o cumprimento de normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do próprio TJAC, e acerca da necessidade de atualização e alimentação correta dos dispositivos.
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Para Ana Cunha, o tema da acessibilidade precisa fazer parte da agenda de formação permanente na Instituição. “A inclusão está diretamente relacionada à imagem do Judiciário, que tem de dar o exemplo, de maneira a tratar com respeito, e favorecer a atuação das pessoas com deficiência”, frisou.
Mais conteúdos
Além dos conteúdos presenciais, são disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola videoaulas gravadas especificamente para o “Sem Fronteiras”. São 20 horas de formação, que valorizam as(os) serventuárias(os) da Justiça e, ainda, serão validadas para a Gratificação por Alcance de Resultados (GAR) e requerimento do adicional de capacitação.
Com o “Saber sem Fronteiras” é possível proporcionar capacitações diversas, desde a área de Saúde, Meio Ambiente, Ética, Acessibilidade, Língua Portuguesa, Adoção, Justiça Restaurativa, Infância e Juventude, Violência Doméstica, e temáticas mais técnicas – Sistemas de Apoio à Jurisdição, Central de Processamento Eletrônico (Cepre), Estatísticas e Tabelas Processuais Unificadas (TPU).