Na sexta-feira, 14, a juíza de Direito Louise Kristina conversou com policiais militares e oficiais que atuam na orientação da Patrulha Maria da Penha. O objetivo é aprimorar o atendimento prestado as mulheres em situação de violência doméstica e familiar
Ela sofreu uma tentativa de feminicídio em setembro de 2022 e, enquanto recebia atendimento médico, a fotografaram e compartilharam as imagens, assim, seu rosto foi estampado em jornais, televisão e internet. Essa mulher sofreu a violência doméstica e familiar e ainda outras formas de violência com a exposição indevida e não autorizada. Para evitar situações assim e a revitimização de mulheres que já foram lesadas com esses crimes, a capacitação no atendimento é essencial. Por isso, na sexta-feira, 14, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou formação com policiais militares que atuam na Patrulha Maria da Penha e oficiais que atuam na orientação da tropa.
A palestra foi ministrada pela juíza de Direito Louise Kristina, titular da 2ª Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco. A magistrada observou que é preciso prestar um atendimento qualificado, integrado e humanizado, seguindo as diretrizes nacionais para o atendimento policial militar às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Essas diretrizes estão contidas em uma cartilha, disponível nesse link, e são fruto do Projeto de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra à Mulher- Promulher/SENASP/MJSP, da Secretaria Nacional de Políticas contra a Mulher no âmbito do Conselho Nacional de comandantes-gerais das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, capitã Priscila Siqueira, agradeceu pela formação. “Quero agradecer à doutora Louise, juíza da 2ª vara de Proteção à Mulher, pela excelente palestra na qual falou sobre diversos assuntos do atendimento policial à mulher em situação de violência doméstica e familiar, bem como, trouxe as principais inovações trazidas pela lei 14.550/23. Ministrou para todo o efetivo da Patrulha Maria da Penha e para os oficiais que atuam na orientação da tropa”.