TJAC e universidades realizam imersão na prática jurídica

Com mais de cem participantes, o auditório da Uninorte foi o local de troca de conhecimentos entre docentes e discentes

Por meio dos estudos, a pessoa tem mais chances de obter sucesso e destaque profissional, podendo utilizar seus conhecimentos em diversos segmentos. E foi nesse sentido que o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), em parceria com as universidades com graduação em Direito, promoveu, no último sábado, 22, uma tarde de aprendizado com a realização da imersão na prática jurídica, através do projeto Mariri.

Com mais de cem participantes, o auditório da Uninorte foi o local de troca de conhecimentos entre docentes e discentes com uma única finalidade: uma prestação jurisdicional eficiente aos cidadãos e cidadãs iniciada já na porta de entrada do Poder Judiciário.

 

 

Na abertura da atividade, o vice-presidente do TJAC, desembargador Luís Camolez abordou sobre atermação, que é um dos meios de acesso à Justiça pelos Juizados Especiais, em que o cidadão propõe uma ação independentemente de estar assistida por um advogado (a). Na oportunidade, ele citou alguns causos, para explicar o quanto é importante a clareza e objetividade durante ao atendimento ao público.

“Vocês, que farão atermação, devem esquecer a terminologia. Coloquem clareza e procurem transmitir o máximo possível de fidelidade no que o jurisdicionado está transmitindo para vocês”, disse.

O projeto Mariri é a integração dos Núcleos de Prática Jurídica das universidades ao Poder Judiciário Acreano, com foco na Central de Atermação, e tem a junção de esforços para melhorar o atendimento direto ao jurisdicionado, ou seja, a pessoa que busca uma solução para determinado conflito ou situação junto ao Poder Judiciário, integrando parceiros e comunidade acadêmica.

 

 

A juíza-auxiliar da Presidência, Zenice Mota, apresentou a idealização do projeto e enfatizou a importância dele para a sociedade como um todo, além dos estudantes em Direito e do próprio Judiciário.

“O projeto Mariri visa articular o atendimento na Central de Atermação do Tribunal de Justiça com os Núcleos de Práticas Jurídicas das Instituições de Ensino Superior parceiras, intercalando os atendimentos em diversos dias da semana. O treinamento dos envolvidos deve ser priorizado, com foco no atendimento ao público e conhecimentos técnico-jurídicos para atendimento das demandas judiciais dos jurisdicionados. Esta imersão é apenas uma das vertentes do projeto. A atermação é a simplificação da petição inicial no âmbito da Lei 9.099, que é o nosso foco hoje”, disse.

 

A imersão na prática jurídica contou com a parceria das universidades Uninorte, Unama, Estácio Unimeta, UFAC e Anhanguera. Na atividade de sábado, os universitários tiveram a oportunidade do conhecimento dos seguintes conteúdos: Administração de Conflitos e Escuta Ativa; Aspectos Gerais da Petição Inicial; Linguagem e redação jurídica e Apresentação visual do sistema SAJ.

Texto: Ana Paula Batalha/ Fotos: Elisson Magalhães | Comunicação TJAC

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