TJAC realiza ações contra violência doméstica no centro de Rio Branco pela 24ª Semana Justiça pela Paz em Casa

Atendimentos foram realizados dentro do ônibus “Justiça sobre Rodas”, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e da 2ª Vara de Proteção à Mulher

“Que vocês sejam sementinhas e levem o que ouviram aqui, porque, infelizmente, se não sofremos, conhecemos alguém que já sofreu ou sofre violência doméstica”, comentou a juíza de Direito Louise Kristina, para um grupo de mulheres dentro do ônibus “Justiça sobre Rodas”, nesta segunda-feira, 14. A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), levou o veículo para o centro de Rio Branco, em frente ao Palácio e a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para atender as mulheres. 

O objetivo principal foi se aproximar das mulheres, com esclarecimentos sobre a Lei Maria da Penha, consultas processuais, além de fornecer orientações e encaminhamentos para Medidas Protetivas. A ação integra a programação do mês Agosto Lilás, de combate a esses crimes, e a 24ª Semana Justiça pela Paz em Casa, promovida pelo Judiciário acreano, que entre os dias 14 a 18, terá concentração de julgamentos de casos na área, assim como atendimentos, orientações itinerantes pelo estado.

A desembargadora Eva Evangelista, coordenadora da Comsiv, visitou tanto o ônibus como a Aleac, instituição parceira do TJAC na campanha “Respeite meu Espaço”, contra a importunação sexual. Para a decana da Corte de Justiça é essencial que os órgãos públicos e associações unam-se nessa causa. Dessa maneira será possível reduzir os índices de violência doméstica e familiar.

 

 

“Durante todo esse mês de agosto várias outras atividades serão desenvolvidas, a exemplo de capacitação com oficiais de Justiça. Desejo realçar a parceria com a Alec, que demonstra compromisso com essa ação, para que possamos reduzir os índices de violência doméstica e familiar no nosso Estado”, explicou Eva Evangelista.

Não podemos admitir

A diretora institucional da Aleac, Karen Silva, também enfatizou a importância da união: “é muito positivo essa união por essa causa, para protegermos nós mulheres. Isso vem engrandecer essa luta diária, porque é uma luta diária contra a violência doméstica”.

Viviane Pereira Matub, uma das mulheres que foi ao ônibus receber orientações sobre a Lei Maria da Penha, reconheceu que apesar de parecer pouco, compartilhar o conhecimento é o que vai mudar a realidade de violência. “Eu achei ótimo isso daqui, tira a dúvida, é sempre bom ouvir essas explicações, que podem parecer coisa pouca, mas agora a gente pode compartilhar esse conhecimento”, falou Viviane.

 

 

Afinal, a conscientização de que é crime bater em mulher, de que “em briga de marido e mulher, se mete a colher, sim” é um caminho para mulheres não serem mais submetidas a esses crimes, como falou a juíza de Direito Louise Kristina, titular da 2ª Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco, na conversa com as trabalhadoras que prestam serviços na Assembleia: “não podemos admitir que uma outra mulher igual nós, seja violentada, ameaçada, agredida, morta”.

Texto Emanuelly Falqueto / Fotos Emanuelly Falqueto e Sérgio Vale | Comunicação TJAC

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