Atividade faz parte do projeto Mariri, que é a integração dos Núcleos de Prática Jurídica das universidades com graduação em Direito ao Poder Judiciário Acreano, com foco na Central de Atermação
O balcão de atendimento, no setor de Atermação, no Fórum dos Juizados Especiais Cíveis, da Cidade da Justiça de Rio Branco, esteve diferente nesta segunda-feira, 21, com a colaboração de quinze acadêmicos do curso de Direito da Estácio/Unimeta.
Como parte do projeto Mariri, que é a integração dos Núcleos de Prática Jurídica das universidades com graduação em Direito ao Poder Judiciário Acreano, com foco na Central de Atermação, os acadêmicos passaram das 7h às 14h adquirindo conhecimento quanto ao atendimento ao público.
Gameliel Késsio, acadêmico do décimo período de Direito, compartilhou sua experiência. “Esse é um trabalho gratificante, faz parte da nossa prática do curso de Direito, que é o estágio obrigatório. Não tínhamos ainda a experiência de atendimento ao público. Hoje estamos recebendo as demandas e conhecendo como funciona a rotina”, disse.
O setor de Atermação é a porta de entrada para a comunidade que busca solução para determinado conflito ou situação junto ao Poder Judiciário. Lá, o(a) cidadão(ã), com ou sem advogado(a), tem o primeiro atendimento para apresentar sua reclamação em busca de seus direitos.
Para se qualificarem e prestarem um atendimento adequado, os acadêmicos também tiveram um reforço com a realização da imersão na prática jurídica, realizada na Uninorte, em junho.
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A juíza-auxiliar da Presidência, Zenice Mota, enfatizou sobre a importância da parceria entre o TJAC e as universidades.
“O projeto Mariri pretende articular o atendimento na Central de Atermação do TJAC com os Núcleos de Práticas Jurídicas das Instituições de Ensino Superior parceiras, intercalando os atendimentos em diversos dias da semana. Todos ganhamos com isso, os acadêmicos, as universidades e a população”, enfatizou.
A diretora do Foro da Comarca de Rio Branco, Luana Campos, salientou que a colaboração dos acadêmicos ajuda, inclusive, na agilidade no atendimento ao público.
“A Atermação é um dos meios de acesso à Justiça pelos Juizados Especiais, em que o cidadão propõe uma ação independentemente de estar assistida por um advogado. É a porta de entrada, é onde o jurisdicionado tira suas dúvidas. Os acadêmicos ouvem quem chega e explicam todo o processo. Além de eles estarem aprendendo, adquirindo conhecimento, também ajudam o próximo”, concluiu.