Inscrições abertas! Agenda reforça a valorização da memória e patrimônio cultural da instituição
A Escola do Poder Judiciário (Esjud) tornou público o edital n° 54/2023 divulgando a palestra “História Política e Administrativa do Juruá e de seus Órgãos Jurisdicionais”. As inscrições estão abertas: clique aqui.
O evento será realizado na próxima quinta-feira, 28, às 10h30 no Centro Cultural do Juruá, situado na Rua Rui Barbosa, n° 300, Praça João Pessoa, em Cruzeiro do Sul. A atividade será ministrada pelo desembargador Arquilau de Castro Melo, que é curador dos Centros Culturais do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e integrante da Comissão de Gestão da Memória do Judiciário.
A palestra integra a programação comemorativa dos 120 anos da Justiça no Acre, dos 60 anos de instalação do Tribunal de Justiça no Acre e também do aniversário de 119 anos do município. Na mesma data, ocorrerá a partir das 9h30, a Sessão Solene de Outorga da Ordem do Mérito Judiciário.
Sobre o palestrante
Desembargador Arquilau de Castro Melo nasceu no seringal Tamboriaco em Cruzeiro do Sul, no dia 26 de dezembro de 1952. Estudou no grupo escolar Braz de Aguiar, no Ginásio Cruzeirense Craveiro Costa e no Colégio Acreano.
Foi repórter dos jornais Varadouro e Gazeta do Acre. Cursou Direito na Universidade Federal do Acre (UFAC). Exerceu a advocacia por mais de 10 anos junto aos Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Diocese de Rio Branco e com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Acre.
Ingressou na magistratura, iniciando a carreira como juiz de Direito em Tarauacá, posteriormente seguiu para Sena Madureira e Rio Branco. Foi promovido ao cargo de desembargador, assim exercendo todos os cargos de direção do TJAC e também do Tribunal Regional Eleitoral. Criou o Projeto Cidadão e foi seu coordenador por mais de 20 anos. Aposentou-se, voluntariamente e voltou à advocacia.
Escreveu os livros “Por Trás da Letra e do Hino do Acre”, “Diário da Marcha” (sobre a viagem do escritor Euclides da Cunha à Amazônia), e também “Euclides na Amazônia”. Prefaciou a seguintes obras: “Madeira que Cupim não Rói”, de Ana Lúcia Rocha; “Escaravelho da Floresta”, de Stélio Araújo; “Acre Visto e Revisto”, de Alceu Ranzi e o posfácio do livro “A Amazônia de Euclides”, de Daniel Piza.
É criador e curador dos Centros Culturais do TJAC de Rio Branco e Cruzeiro do Sul e também da @casamuseuacre, onde mantém um acervo de peças que remetem à exploração dos seringais e ali recebe visitas para conversar sobre a história da Amazônia e em particular sobre o Acre.