O mestrado é fruto de parceria da Esjud com o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), por meio da Esmat, juntamente com a Universidade Federal do mesmo estado (UFT).
Servidoras, servidores, magistradas e magistrados do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) participaram nesta quarta-feira, 25, no Palácio da Justiça, da continuidade do curso de mestrado em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos.
Desenvolvido pela Escola do Poder Judiciário (Esjud), o curso teve sua Aula Magna “O Interconstitucionalismo Judicial na América Latina”, em 15 de setembro, com o a participação do desembargador Marco Villas Boas, diretor-geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), e no dia 20 do mesmo mês, houve a aula inicial que teve a participação de Aloísio DeBolwerk, que ministrou a disciplina “Democracia e Direitos Humanos na Prestação Jurisdicional”.
Neste terceiro encontro, que vai do dia 25 a 27 de outubro, os participantes se agraciam com a disciplina “Metodologia de Pesquisa Interdisciplinar”, com o facilitador professor Dr. Paulo Sérgio Gomes Soares.
Segundo ele, o conteúdo a ser compartilhado durante esses dias de curso é sobre a metodologia de pesquisa interdisciplinar, com foco na adequação dos projetos de pesquisa ao mestrado profissional.
“Serão discutidos textos específicos voltados para essa natureza do mestrado profissional, buscando remodelar e refazer os projetos de acordo com suas exigências diferentes do mestrado acadêmico. Essa será a tônica das discussões nos próximos três dias”, explicou.
O Mestrado
O mestrado é fruto de parceria da Esjud com o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), por meio da Esmat, juntamente com a Universidade Federal do mesmo estado (UFT).
Trata-se de um programa de pós-graduação stricto sensu que confere, da mesma forma que programas acadêmicos tradicionais, o título de mestre. O curso, pioneiro entre os mestrados profissionais em Direitos Humanos no Tocantins, tem por especificidade a importância de se compreender com maior apuro os conflitos sociais e as formas de interpretação das condições sociais de produção de litígios.
Por essa razão, envolve o problema da formação dos profissionais atuantes no âmbito da prestação jurisdicional e Direitos Humanos, para que possam lidar com os novos desafios de uma sociedade democrática e aberta aos desafios constitucionais.
Participantes
O juiz de Direito Clovis Lodi é um dos mestrandos e disse estar entusiasmado com o curso “considerando a importância de cada módulo para aprimoramento profissional”.
O diretor da Esjud, desembargador Elcio Mendes que também é um dos mestrandos, reafirmou que o curso é a realização de um sonho coletivo e que todas e todos estão “para compartilhar os conhecimentos para desenvolver trabalhos científicos de excelência, que contribuam para aprimorar a jurisdição”, finalizou.