XV Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher (Fonavid) ocorreu no Rio Grande do Sul, entre os dias 24 e 26 de outubro, e teve a participação de três integrantes da Justiça do Acre
Representantes do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) participaram do XV Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher (Fonavid), promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com parceira do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), entre os últimos dias 24 e 26 de outubro, em Porto Alegre, capital gaúcha.
A juíza de Direito Shirlei Hage, titular da 1ª Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco, a assistente social Luana Albuquerque, também da unidade judiciária, e a psicóloga Suzy Sales, do programa Comv-vida, que oferece atendimento às vítimas desses crimes. Todas são integrantes da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) e estavam no evento debatendo estratégias para combater esses crimes e trocando experiências.
Entre os assuntos abordados nessa edição estava o debate sobre o empoderamento feminino como caminho para enfrentar essa violência, com, por exemplo, a representatividade das mulheres nos espaços de poder e desconstrução do machismo. A Política Nacional de Incentivo à Participação Feminina no Judiciário (Resolução n. 255/2018 do CNJ) é uma iniciativa que busca atender essas situações.
Diante disso, a juíza auxiliar da Presidência do CNJ Karen Luise Vilanova pontuou sobre a necessidade de construir estratégias para atender as interseccionalidades, ou seja, o verificar os outros fatores que marcam e influem na questão, como raça, localização geográfica, situação econômica.
A magistrada acreana reconhece que os encontros são necessários para avançar no desenvolvimento de ações para erradicar a violência doméstica. “O Fonavid oportuniza o aprendizado e a troca de experiências entre os magistrados de todos os lugares do país e suas equipes técnicas. Podemos unificar ideias e teses, discutir as melhores ações que devem ser tomadas em defesa da mulher em situação de violência doméstica e familiar”, comentou Hage.