Dentro da atividade de capacitação inicial, nesta primeira semana de aulas, as novas magistradas e magistrados estão conhecendo as estruturas administrativas do Tribunal de Justiça do Acre e da Corregedoria-Geral da Justiça
Ao começarmos em um novo emprego é preciso conhecer o funcionamento dos setores. Somado a isso, na rotina de trabalho, outras habilidades além daquelas apreendidas na faculdade serão necessárias. Com esse intuito, de acolher e apresentar as estruturas administrativas da gestão da Justiça, as juízas e os juízes substitutos, empossados no último dia 16, participam do curso inicial de formação e nesta primeira semana de aulas, entre os dias 20 e 24, conhecem as diretorias e os órgãos de gestão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e da Corregedoria-Geral da Justiça (Coger).
Nesta quarta-feira, 22, dos novos integrantes tiveram parte da capacitação realizada na Coger. O corregedor-geral da Justiça, Samoel Evangelista, destacou os pontos que integram o conjunto de atribuições do órgão e desejou um caminho próspero aos novos profissionais. “Todas as ferramentas de gestão adotadas pelo Poder Judiciário do Acre são fundamentais para aqueles que ingressam na Instituição. Que vocês, novos profissionais, venham fortalecer a essência do estado democrático de Direito”.
Na oportunidade, foi apresentado aos juízes de Direito substitutos as melhorias internas realizadas no âmbito da Corregedoria por meio da automação de tarefas (robôs) e da utilização de painéis de monitoramento.
O curso, oferecido pela Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud), credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), é obrigatório e terá 480 horas, nas quais serão tratados uma ampla gama de conteúdo, com objetivo de desenvolver competências necessárias ao exercício da magistratura.
A desembargadora presidente do TJAC, Regina Ferrari, reconhece que a capacitação, antes do início do exercício nas comarcas habitará as novas servidoras e servidores a lidar com gestão da unidade jurisdicional, que ultrapassa a confecção de sentenças. “Estamos muito felizes com a inserção de novas magistradas e magistrados no Judiciário acreano, que fortalecerá nosso trabalho na missão de melhorarmos cada vez mais os serviços prestados aos cidadãos”, disse Ferrari.
Aprendizado
As aulas iniciaram na segunda, 20, e estão previstas para acontecerem até o dia 11 de março do próximo ano. Entre a equipe de formadoras e formadores responsáveis pelo planejamento e supervisão estão: os juízes de Direito Lois Arruda, Cloves Augusto e Leandro Leri Gross, assim como, os servidores, Breno Nascimento e Graiciane Bonfim.
Para o juiz Leandro a troca de conhecimentos gera avanços também na prestação dos serviços. “A formação inicial dos novos magistrados (as) é um momento muito importante de acolhimento e de compartilhamento de conhecimento. Os novos integrantes precisam conhecer a história do Poder Judiciário do Estado do Acre, os seus integrantes, o planejamento estratégico, metas e tudo que se refere a gestão administrativa e jurisdicional. Ao mesmo tempo, reputo fundamental conhecer a experiência profissional e de vida dos novos magistrados (as), pois o ser humano vive em contínuo estado de aprendizagem e inovação”.
A juíza substituta Caroline Lagos de Castro avaliou que a atividade educativa traz mais segurança para o desempenho das funções. “Um dos objetivos do curso é nos passar segurança nesse início do nosso ofício e o Tribunal de Justiça do Acre têm dado todo o respaldo em termos de conhecermos o Tribunal por dentro, a nossa atividade judicante também, a nossa parte como gestores no futuro, para podermos fazer o melhor trabalho possível”.
Já a colega de turma, a juíza substituta, Ana Paula Pilon, acrescentou que é importante conhecer as características do Tribunal acreano. “Nesse início da formação estamos conhecendo melhor o Tribunal de Justiça. Cada Tribunal possui a sua especificidade, então foi importante conhecermos todos os setores, que são diversos e também a própria história do Acre. Já agora estaremos em contato direto com o jurisdicionado e é importante entender essa cultura local. Então, o processo de formação passa desde o conhecimento da cultura do Tribunal e também dessa segurança para começarmos nossa atuação futuramente”, disse.
As juízas e juízes também estiveram reunidos com as diretorias que integram a Administração do Tribunal de Justiça do Acre. Cada diretora, diretor, pôde falar um pouco sobre o trabalho realizado em cada unidade administrativa.