Ao final das palestras, os estudantes são convidados a redigirem uma redação sobre a temática
Alunas e alunos da Escola Estadual Raimunda Silva Pará, situada no conjunto habitacional Cidade do Povo, Segundo Distrito de Rio Branco, receberam na terça-feira, 30, a equipe da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Acre (Comsiv/TJAC) para mais uma edição do programa “Conscientização pela Paz no Lar”.
O programa, desenvolvido em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB/AC), Defensoria Pública do Acre (DPE/AC), Ministério Público do Acre (MPAC) e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e Fórum Ético Racial leva conhecimento por meio dos representantes de cada instituição parceira acerca da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), dos direitos das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar e outras formas de violência contra as mulheres.
Hoje, por exemplo, o assunto foi explanado pela juíza de Direito titular da 2ª Vara de Proteção à Mulher de Rio Branco, Louise Kristina; representando o Fórum Étnico Racial, Goreth Pinto; e a advogada e membra da Escola Superior de Advocacia, Selene Fartolino.
As palestrantes falaram sobre medida protetiva, a violência doméstica e a mulher negra e sobre os tipos de violência contra à mulher. Na abertura, a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, enfatizou sobre a paz em casa, entre as famílias e os amigos.
“O lar deve ser um refúgio seguro, onde todos se sintam amados, respeitados e protegidos. O combate à violência doméstica é essencial para garantir esse ambiente de paz. A paz no lar é fundamental para o bem-estar de todos os membros da família”, disse.
A presidente do TJAC também reiterou o compromisso em apoiar e fortalecer iniciativas como essa, que buscam promover a paz, a igualdade e o respeito nas relações familiares e sociais. “Acredito firmemente que somente por meio da educação, da informação e da conscientização poderemos construir uma sociedade mais justa e livre da violência”, acrescentou.
Estiveram presentes também na atividade a juíza de Direito Olívia Ribeiro, representando a desembargadora Eva Evangelista, que é a coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJAC; a chefe da Divisão de Direitos Humanos, representando o governo do Estado, Elizânia Vieira; a sub-defensora Pública-Geral, Juliana Marques; e a coordenadora de Ensino da Escola Estadual Raimunda Pará, professora Valderina.
Em seu pronunciamento, a juíza Olívia Ribeiro falou do privilégio que os alunos tiveram em receber as palestras para serem disseminadores. “É importante conscientizar as pessoas sobre os sinais de violência doméstica e para que elas possam buscar ajuda e romper o ciclo de violência”, enfatizou.
A sub-defensora abordou também sobre a paz no lar e equidade de gênero, e a chefe da Divisão de Direitos Humanos focou sobre o machismo e na importância da parceria destacando que, “quanto mais o número de parceiros na causa, mais pessoas serão contempladas”.
As escolas contempladas pela equipe do programa em Rio Branco no primeiro semestre são: Raimunda Pará, João Batista, Senador Adalberto Sena, Armando Nogueira, Colégio Militar Tiradentes, Doutor João Batista Aguiar e Escola Boa União.
Ao final das palestras, os estudantes foram convidados a executarem uma redação sobre a temática. O autor ou autora da melhor redação, dentro do ciclo de escolas contempladas nesta edição, será premiada com um tablet.