A adoção é uma forma de garantir o direito à convivência familiar quando a criança ou adolescente não pode ser cuidada pela família biológica
Atualmente, há 12 crianças e adolescentes disponíveis para adoção no Acre. No entanto, há também 71 pretendentes habilitados. Mesmo sendo um 5,9 vezes mais pretendentes do que crianças aptas à adoção, essas famílias não são formadas devido aos critérios estabelecidos por essas pessoas quando vão fazer o cadastro.
Esse cenário também ocorre nos demais estados brasileiros, há um total 4.794 crianças e adolescentes esperando por um lar e mais de 30 mil pretendentes habilitados. Isto é, há 6,98 vezes mais pretendentes.
Quando é realizado o cadastro, a escolha não se restringe ao limite territorial, ou seja, não é obrigatório adotar alguém da mesma cidade, estado ou região. Mas ainda assim, a conta não fecha.
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Todos merecem ser amados, porém há um pequeno número de pessoas interessadas em adotar um grupo de irmãos. Das 12 crianças disponíveis, 7 não possuem irmãos, 2 tem um irmão, 1 tem dois irmãos e 2 tem mais de 3 irmãos.
Pela faixa etária, apenas um tem até dois anos de idade e dois estão na faixa etária de 2 a 4 anos, ou seja, é uma parcela muito pequena de bebês. Deste modo, quem considera também a adoção tardia tem mais chances. Há 4 crianças na faixa etária de 4 a 6 anos e 1 de 8 a 10 anos. Um adolescente na faixa etária de 14 a 16 e três maiores de 16 anos.
Acolhimento
Por diversas razões, crianças e adolescentes ficam sob medida de proteção e vão para acolhimento institucional. No Acre, há 15 serviços de acolhimento, como o Educandário Santa Margarida e outras unidades que funcionam nos municípios. Nesses locais, há um total de 114 acolhidos.
Assim, durante o trâmite do processo a prioridade é que sejam reintegrados em suas famílias originais. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, as Varas da Infância e Juventude acreanas reintegraram 481 crianças e adolescentes desde 2020.
#AdotaréAmor
Em 2023, foram realizadas 62 adoções de crianças e adolescentes no Acre. Desse montante, 38 adoções são de Rio Branco, 9 de Cruzeiro do Sul, 4 de Sena Madureira, 3 de Tarauacá, 3 de Mâncio Lima, 2 de Epitaciolândia, 1 de Senador Guiomard, 1 de Xapuri e 1 de Plácido de Castro, de acordo com os dados estatísticos entabulados pela Coordenadoria da Infância e Juventude do TJAC.