O Judiciário acreano e o MPAC realizam diariamente ações educativas para o Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no Estado e dialogando com a população brasileira, informando canais de denúncias
“Na luta contra a violência sexual infantil, o silêncio é cúmplice e a prevenção começa com a coragem de falar,” com essa citação o juiz de Direito Substituto José Leite Neto, da 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco, deu início a sua participação da mesa de abertura do Seminário de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, nesta terça-feira, 4, no auditório do Ministério Público do Acre (MPAC).
José Leite Neto, afirmou em seu discurso que: “É preciso conscientizar, educar para aqueles tenham conhecimento, tenham ciência e saibam identificar os sinais e possam relatar seja para o educador, professor, para a rede de proteção, para a Polícia ou ao Judiciário, qualquer conduta criminosa e assim possamos atuar para não somente reprimir ou punir, mas também para atuar diretamente na prevenção.”
O Judiciário acreano e o MPAC realizam diariamente ações educativas para o Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no Estado. O programa “Eca na Comunidade”, por exemplo, é executado nas escolas, trazendo um diálogo necessário e de trabalho preventivo contra todas as formas de violências, visando um desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.
“Para que os infantes e os envolvidos tenham coragem de falar é tão necessário, tão importante, evento como esse, uma vez que é preciso conscientizar, é preciso educar. Essa coragem só surge com a educação, com a conscientização, que é justamente a função desse evento,” destaca o magistrado.
O evento organizado pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do MPAC, acontece durante todo o dia e abordará o Plano Estadual de Enfrentamento; a importância da prevenção e da rede de atendimento e a apresentação das ações preventivas e de atendimento da rede no âmbito da Segurança Pública e Assistência Social e Poder Judiciário.
Canais de denúncia
Todo mundo é responsável pela infância e adolescência. Caso presencie ameaças ou violações de direitos, denuncie:
- Disque 100;
- Conselho tutelar;
- Polícia Civil e delegacias especializadas;
- Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal;
- E para crimes na internet: new.safernet.org.br/denuncie.