Atividade de conscientização e orientações reuniu colaboradores(as) registrados(as) que prestam serviço à Justiça Estadual.
A Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) promoveu nesta terça-feira (3) a “Oficina Cuidando do Planeta: A Importância da Coleta Seletiva e Educação Ambiental”. A atividade reuniu colaboradores(as) registrados(as) nas firmas terceirizadas que prestam serviço à Justiça Estadual.
Realizado no Palácio da Justiça, o encontro teve participação da desembargadora Waldirene Cordeiro, que é coordenadora do Núcleo Socioambiental Permanente (Nusap) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).
“É um momento de reflexão, de olharmos com atenção e percebermos a finitude dos nossos recursos naturais, como a água. Estamos tão ligados às tecnologias, como os celulares, que as crianças já pedem a senha do Wi-Fi. Por outro lado, esquecemos o cuidado com o meio ambiente, que é indispensável para nossa sobrevivência”, alertou a desembargadora.
Waldirene Cordeiro agradeceu ao desembargador Elcio Mendes, diretor da Esjud, pela consecução da agenda, bem como à desembargadora Regina Ferrari, pelo apoio às demandas do Nusap, deixando uma mensagem de conscientização aos colaboradores. “O trabalho de vocês é muito importante, fundamental, por isso peço que levem as orientações aprendidas hoje não apenas ao ambiente de trabalho, como para casa”, completou.
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O evento foi prestigiado por Val Amorim, secretária do Núcleo, Neto Thaumaturgo e Graiciane Bonfim, respectivamente gerentes de Administração e Avaliação do Órgão de Ensino; além de outros(as) profissionais do Tribunal.
O senhor José Coutinho, que trabalha como terceirizado, considerou que a capacitação é “bem-vinda, pois mostra como o ser humano precisa ter mais consciência para evitar o que está acontecendo, como as queimadas, os desmatamentos”. “Depende da colaboração de todos nós”, concluiu.
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A Oficina
A oficina foi conduzida por Rayane Ribeiro, licenciada em Geografia pela Universidade Federal do Acre (Ufac), e acadêmica de Direito pela Faculdade Unama.
“Por que estamos aqui devemos nos preocupar com esse assunto?; será que devemos continuar usando a expressão ‘jogar o lixo fora’”, ponderou no início de sua fala, para em seguida explicar que os resíduos retornarão para as pessoas, a exemplo da poluição dos rios/mares.
Educadora ambiental na Escola de Educação Ambiental do Horto Florestal, órgão pertencente à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), parceria do evento, a servidora assinalou as diferenças entre “reutilização” e “reciclagem”. Enquanto a reutilização é o uso de um produto de maneira continuada, seja na mesma função original ou não; a reciclagem consiste na transformação física ou química de um material descartado, com o objetivo de se obter um produto novo ou matéria-prima diferente, a exemplo de uma camisa feita a partir da utilização de garrafa pet.
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Rayane Ribeiro também ressaltou que um recurso não renovável, o qual também é chamado de recurso finito/natural, é aquele que não pode ser prontamente substituído por outras formas naturais na velocidade condizente com o ritmo em que é consumido, como combustíveis fósseis e minérios.
A ideia da oficina oferecida pela Esjud é de que a educação deve ser vista como o principal instrumento para transformação da sociedade. E isso inclui o desenvolvimento sustentável e a preocupação permanente com as gerações futuras.
A atividade foi abrilhantada com a participação de Deivid Menezes, que tocou e cantou sobre o tema da oficina. Uma das músicas, “Lixo no Lixo” (do Falamansa), traz versos tão atuais, quanto necessários:
“Se no dia em que o mar enlouquecer. O dia em que o Sol se esconder. O dia em que a chuva não conter. O choro que caí, pra te dizer. Que acabou o mundo e não sobrou mais nada. Sujou a sua terra. Poluiu a água. E não há uma chance de sobreviver. E você, salvou o mundo? Ou se acabou com ele. O teu chão era imundo. Você soube cuidar dele? Jogando lixo no lixo, no lixo, no lixo. Jogando lixo no lixo, no lixo, no lixo”.