Projeto Mariri: acadêmicas de Direito ganham experiência e contribuem com produtividade da Justiça

Segundo módulo do projeto Mariri iniciou no início de outubro e levou acadêmicas e acadêmicos a estagiarem na área cível, produzindo documentos, entre mandados, cartes e certidões e movimentações processuais

Durante 11 dias, com apenas três horas de atividades diárias, acadêmicas e acadêmicos do curso de Direito que fazem parte do Projeto Mariri, contribuem com produtividade na Central Eletrônica de Processamento Eletrônico (Cepre) e ainda adquirem experiência ao colocarem em prática seus conhecimentos teóricos.

No início de outubro, dia 3, o Mariri do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) iniciou o segundo módulo do projeto, com o estágio para alunas e alunos, para integrar os Núcleos de Prática Jurídica das Instituições de Ensino Superior (IES) e o Poder Judiciário do Acre. Participam da ação a Universidade Federal do Acre (Ufac), Uninorte, Unama, Estácio Unimeta e Faculdade Anhanguera.

Cada aluno comparece ao estágio uma vez por semana, das 14h às 17h. As atividades ocorrem de segunda a quinta-feira e envolvem discentes. Apesar dessa limitação, os números obtidos são expressivos e é assegurado que todos tenham a oportunidade de vivenciar a prática do processo cível. Até o momento, o grupo participante expediu documentos, entre mandados, cartas e certidões e realizou movimentações processuais.

Dessa forma, é proporcionado oportunidade de aprender a lidar com os sistemas eletrônicos de tramitação de processos, conhecer e aplicar as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) voltadas a melhoria e eficiência dos serviços jurisdicionais, como uso da linguagem simples no atendimento e confecção de decisões.

A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, fala que o projeto Mariri é uma oportunidade de estágio, mas também “uma imersão de forma prática na realidade do Judiciário. Ver esses jovens talentos não só contribuírem para a produtividade, mas também se encontrarem com a experiência de transformar conhecimento em ação é inspirador. É uma grande oportunidade de eles adquirirem mais experiência”, ressalta. 

A acadêmica do 10º período de Direito da Faculdade Anhanguera, Juliane Oliveira Maia Pereira, ressaltou como a experiência contribui para sua formação. “Está sendo uma experiência incrível. A paciência e dedicação das monitoras é fundamental. Gostaria de agradecer pela oportunidade”, disse Pereira.

Aprendizado e troca

Somados a esses benefícios, o projeto ainda proporciona que as acadêmicas e acadêmicos ampliem seus conhecimentos, adquiram experiências na troca e interação com servidoras e servidores e também auxiliem na agilidade processual, como explicou a servidora Lisli Paula Melo de Lima, auxiliar do Núcleo Cível da Cepre:

“Os alunos contribuem significativamente para a produtividade da Cepre, demonstrando um entusiasmo contagiante e uma verdadeira avidez por conhecimento. Percebo que eles não medem esforços para cumprir o objetivo do Projeto, que é sair do Tribunal de Justiça com uma sólida compreensão prática do processo civil. Essa dedicação se reflete no aumento considerável da expedição de mandados, cartas postais e publicação de decisões, o que tem impactado de forma extremamente positiva os números da Cepre”, falou Lima.

Alcicleide Silva de Almeida do 8º período na Unama comentou sobre como o estágio despertou seu interesse pela área Cível. “Esse projeto tem sido uma oportunidade ímpar para nós acadêmicos que podemos nesses dias vivenciar a prática e o dia a dia da Vara Cível, nos dando a oportunidade de conhecer melhor os processos e também através deles se apaixonar pela área cível”, destacou Almeida.

Cursando o 6º período na Faculdade Anhanguera, a acadêmica Bruna Luiza Souza Silva enfatizou sua gratidão pelo ensinamento obtido junto ao projeto: “Para nós, alunos, é uma experiência valiosa, pois colocamos em prática o que aprendemos na sala de aula. Na verdade, o Projeto Mariri proporciona a expansão dos nossos conhecimentos, de modo a clarear nossos desejos quanto ao caminho a seguir após a formação no curso de Direito. Além disso, estar em contato com os processos digitais nos leva a conhecer o mundo do qual faremos parte daqui alguns anos. Em razão disso, agradeço aos criadores do Projeto Mariri pela brilhante ideia de conectar alunos com o Poder Judiciário de forma tão especial e acolhedora. Obrigada!”.

Texto: Emanuelly Falqueto / Fotos: Ana Paula Batalha | Comunicação TJAC

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