CIJ dialoga com jovens abrigados na Casa de Acolhimento Sol Nascente sobre arte, cultura e o Projeto Arte do Ser

“A gente está plantando a semente da curiosidade em vocês (…). Através da pintura, por exemplo, você descobre que a sua mão pode te levar a um desenho. E esse desenho um dia pode virar o traço, o trabalho de um futuro arquiteto”, disse a coordenadora da CIJ aos adolescentes abrigados

A desembargadora titular da Coordenadora da Infância e Juventude (CIJ) do TJAC, Waldirene Cordeiro, realizou neste sábado (16) uma visita à Casa do Sol Nascente, unidade de acolhimento do Município de Rio Branco destinada a receber jovens em situação de vulnerabilidade, garantindo sua proteção e bem-estar, sob a tutela do Estado.

Também participaram da atividade, entre outros, a gerente de desenvolvimento de pessoas do TJAC, Ivanete Cordeiro; a assessora Jhenyffer Andrade; o servidor da Casa Sol Nascente, Albernilde de Souza; além da coordenadora da Casa Maria Tapajós, Izabelle Araujo.

Durante quase uma hora, a desembargadora Waldirene Cordeiro juntou-se aos adolescentes abrigados, estabeleceu diálogos, fez perguntas, ouviu, de forma geral, como se sentem os jovens e quais suas perspectivas para o futuro, especialmente, para o momento em que deixarem a casa de acolhimento.

Na conversa, a titular da CIJ destacou aos jovens o poder da Cultura e da Educação, como instrumentos de transformação em suas vidas. Uma mente voltada para os estudos e resiliência no presente; fé, esperança e a realização de aspirações e sonhos no futuro, foi, em síntese, a mensagem deixada pela desembargadora. 

A coordenadora da Infância e Juventude no TJAC também conversou com os adolescentes sobre o Projeto Arte do Ser, encampado pela CIJ, que tem o objetivo de despertar a concentração, disciplina e criatividade nos internos por meio da arte e da cultura, buscando proporcionar tanto o desenvolvimento escolar, quanto o convívio social dos participantes, preparando-os para a próxima edição, que terá início no próximo sábado (23) com a realização de uma oficina cultural na unidade.

“A gente está plantando a semente da curiosidade em vocês. Porque se vocês não tiverem curiosidade vocês não vão aprender. E vocês podem descobrir que têm um dom, uma habilidade. Através da pintura, por exemplo, você descobre que a sua mão pode te levar a um desenho. E esse desenho um dia pode virar o traço, o trabalho de um futuro arquiteto. Só através do estudo e da cultura a gente se liberta da opressão, a gente se liberta de estar fora do contexto. Vocês vão caminhar e vão conquistar tudo aquilo que querem”, disse a coordenadora da CIJ aos jovens abrigados.

“O Tribunal de Justiça sempre teve essa parceria com a gente, desde 2022 com a desembargadora Regina (Ferrari, presidente do TJAC). E eu só tenho a expressar gratidão mesmo, porque é uma oportunidade para o nosso público. Eu sempre falo que o conhecimento é a única coisa que ninguém vai conseguir tirar da gente. Então, que esse trabalho continue”, comentou a coordenadora da Casa Maria Tapajós, Izabelle Araújo, ao final do encontro.

Marcio Bleiner Roma | Comunicação TJAC

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