Policial judicial do TJAC é capacitado em gerenciamento de situações críticas

Além dos conhecimentos teóricos e análise de cenários reais, os instrutores implementaram práticas para a aplicação do aprendizado

O policial judicial do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) Jaide da Rocha participou do 2º Curso de Técnicas Policiais Aplicáveis ao Poder Judiciário, que foi realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na Academia Nacional da Polícia Judicial em Brasília.

O curso cumpre as diretrizes previstas na Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário e teve a carga horária de 32 horas-aula, ministradas para 53 policiais de todo o país. O conteúdo programático contemplou gerenciamento de crises, desconstrução de conflitos, uso seletivo da força, táticas de negociação, história da polícia judicial do Poder Judiciário brasileiro, teorias balísticas de incapacitação, anatomia humana e protocolo FBI de eficiência de calibres de arma de fogo. Também técnicas básicas de defesa pessoal; desengajamento em situação de ataque; imobilizações táticas, condução e algemamento; e contrarretenção de arma de fogo.

Jaide é servidor do TJAC há 12 anos. Sobre a formação, ressaltou a importância da atualização, no sentido de que os tribunais tenham uma força mais humanizada. Entre os conhecimentos adquiridos, destacou o aprendizado sobre o atendimento de pessoas neurodivergentes. “A abordagem de pessoas neurodivergentes, notadamente pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro de Autismo, foi muito importante pela compreensão da necessidade de um tratamento especializado para esse público. Em abordagem policial, já houve incidentes devido a falsa percepção que o abordado era perigoso e/ou não cooperativo, quando na verdade sua reação era decorrente de características da deficiência”, compartilhou.

A segurança institucional é um conjunto de atividades voltadas para assegurar a proteção para a entrega da jurisdição. Portanto, o desenvolvimento de habilidades para enfrentar situações de emergência, incluindo comunicação, confiança, estabilidade emocional dos agentes, além da tomada de decisões e mediação de conflitos, são essenciais para condutas mais eficazes e éticas.

Miriane Teles *com fotos cedidas | Comunicação TJAC

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