Projeto Mariri reforça a Cepre aliando ensino de Processo Civil e otimizando os trabalhos

Foram contratados 20 estagiários para atuarem na Cepre; o estágio promove aprendizados e melhora a produtividade da Justiça acreana  

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) contratou 20 estagiários de Direito para reforçar a Central de Processamento Eletrônico (Cepre), visando maior eficiência e celeridade na tramitação dos processos judiciais. Este projeto é uma continuação do Projeto Mariri, ocorrendo no contraturno para otimizar a estrutura física existente e proporcionar experiência prática em Processo Civil.  

Os estagiários, provenientes de diferentes Instituições de Ensino Superior (IES), têm a oportunidade de aprender na prática como funciona o Poder Judiciário, atuando na expedição de documentos como mandados, cartas, certidões e publicações de atos judiciais, compreendendo e dando cumprimento às decisões judiciais.

Segundo o coordenador da Cepre e juiz da 4ª Vara Cível de Rio Branco, Cloves Ferreira, o Judiciário acreano busca potencializar o conhecimento desses alunos, ao aliar a prática com a teoria. Para o magistrado, o estágio é uma iniciativa que possibilita a troca de experiência, principalmente entre os estudantes e os magistrados (as) e servidores (as).

“Há uma expectativa de que esses estagiários possam contribuir com a produtividade e também adquirir conhecimento. Além de compreender o funcionamento do Poder Judiciário internamente, como se dão essas movimentações judiciais. Hoje eles estão na Cepre, mas posteriormente, a depender deles, poderão ser encaminhados para unidades específicas, como o gabinete dos magistrados”, ressaltou o coordenador. 

A coordenação do projeto está a cargo de duas formadoras dedicadas, as servidoras Maria Ivandione e Lisli Paula, que se empenham em ensinar aos alunos e estagiários, promovendo uma troca de experiências valiosa entre estudantes, magistrados e servidores.

Esta iniciativa surgiu após o sucesso do Projeto Mariri, que já envolvia alunos em estágio curricular obrigatório. Com a chegada dos estagiários, espera-se uma contribuição significativa para a produtividade e eficiência da Cepre. Além de adquirir conhecimento prático e teórico sobre o funcionamento do Poder Judiciário, os estagiários poderão ser encaminhados para outras unidades específicas, conforme seu desempenho.

De acordo com a auxiliar do Núcleo Cível da Cepre e monitora dos estagiários, Lisli Paula, a iniciativa surgiu após o Projeto Mariri, que contava com a contribuição de alunas e alunos em estágio curricular obrigatório. “Acredito que foi a partir do [Projeto Mariri] que a Administração gostou da ideia de trazer estagiários para Cepre”, disse. 

A servidora comentou também sobre a rotina com a chegada dos estagiários: “A gente vê que eles têm muita iniciativa, querem aprender, se dedicar ao máximo. Estão contribuindo bastante para a movimentação processual e na produtividade na Central [de processamentos eletrônicos]”. No momento, todos estão atuando nas Varas Cíveis de Rio Branco.

 

Entre eles, está a estudante do 6º período de Direito da Universidade da Amazônia (Unama), Iovana Cristini, que descreve essa oportunidade como muito enriquecedora. “Estou crescendo no meio [jurídico], adquirindo conhecimento e, profissionalmente, entendendo sobre as decisões [judiciais]. Hoje, o Judiciário realmente precisa de profissionais habilidosos e dispostos a sempre fazer mais”, afirmou.

A acadêmica Isabelly Krystal, do 4º período de Direito da Universidade Federal do Acre (Ufac), destacou as experiências já adquiridas. “Ver o processo, fazer movimentações, a questão dos prazos, é algo bem mais interessante do que só a teoria. Pretendo atuar também em outras áreas, conhecer outros segmentos do Direito”, contou.

Assessoria | Comunicação TJAC

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