Iniciativa faz parte do planejamento estratégico do Poder Judiciário do Estado do Acre para promover a sustentabilidade. A ação foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Branco
O Núcleo Socioambiental Permanente (Nusap) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Rio Branco (Semeia), realizou, na manhã desta quarta-feira, 4, o plantio de 300 mudas de árvores no Bosque da Justiça, localizado no entorno do edifício-sede do Judiciário acreano.
A secretária executiva do Nusap, Valcida Amorim, explicou que a iniciativa faz parte do planejamento estratégico do Poder Judiciário para promover a sustentabilidade. “O Tribunal, assim como outras instituições, desenvolve práticas e políticas que incentivam a descarbonização”, disse.
Além disso, ela ressaltou as ações já desenvolvidas pela Justiça acreana em prol da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, como a proteção do Bosque da Justiça, área de preservação permanente (APP), sob administração do TJAC.
“Hoje, estamos plantando mudas no Bosque da Justiça, mas isso não é um ato isolado. Há anos, atuamos na defesa do meio ambiente. Nos próximos dias, pretendemos elaborar um plano de descarbonização, nosso intuito é fazer o manejo adequado dos recursos naturais. Primeiro, vamos reduzir o consumo. O que não conseguimos, a gente vai compensar, por exemplo, com a plantação de árvores”, declarou.
De acordo com a chefe de arborização e paisagismo da Semeia, Sônia Freire, mais de 10 espécies de árvores foram plantadas, todas nativas da região amazônica, como o açaí-solteiro, a seringueira, o cedro, a castanheira, o amarelão, a copaíba, o ingá-mirim, a andiroba e a samaúma, entre outras.
“Essas 300 árvores vão impactar positivamente no dia a dia da população, principalmente por contribuir na contenção de possíveis tragédias climáticas, bem como vai auxiliar na diminuição dos efeitos das ilhas de calor da cidade”, destacou Freire.
A iniciativa do plantio de mudas de árvores também atende à Agenda 2030 das Nações Unidas, que contempla os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS-13, relativo à Ação contra Mudança Global do Clima; e as Resoluções n.º 400, 500 e 594 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).