A Cepre foi instituída em março de 2022 e atua, entre outras frentes, no cumprimento de decisões judiciais, realização de intimações, execução de atos processuais não decisórios nos feitos em tramitação nas Varas e Juizados selecionados para receber as atividades de apoio desempenhadas pela unidade
A Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) promoveu, na manhã desta terça-feira, 18, uma reunião de alinhamento com as diretoras e supervisoras da Central de Processamento Eletrônico (Cepre). A unidade é estratégica para a gestão do TJAC, uma vez que exerce a função de Secretaria Judiciária, promovendo o cumprimento de decisões e executando atos processuais não decisórios nas demandas em curso nas unidades judiciais atendidas.
O encontro foi precedido de uma série de reuniões com as diretorias de secretarias, juízes de Direito do TJAC e a OAB/AC, entre outras, nas quais foram ouvidas as demandas e sugestões das Varas e Juizados do Poder Judiciário atendidas pela unidade quanto ao trabalho de apoio às atividades jurisdicionais e como melhorá-lo, identificando possíveis gargalos que, uma vez solucionados, possam aumentar a efetividade da atuação da Central de Processamento Eletrônico.
Dessa forma, a reunião de alinhamento com as diretoras e supervisoras da Cepre serviu agora para ouvir, por outro lado, as próprias demandas da unidade quanto à melhoria dos serviços de apoio prestados, levando em conta as informações já levantadas com as equipes das unidades judiciais e seus magistrados titulares.
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Durante o encontro, o desembargador-presidente Laudivon Nogueira enfatizou a importância de transformar problemas em oportunidades, por meio da escuta ativa e do Modelo de Excelência em Gestão (MEG), destacando que cada grupo traz uma visão única.
Nesse sentido, o presidente do TJAC ressaltou a necessidade de focar nos princípios de gestão, com ênfase na promoção de um atendimento cuidadoso ao cidadão usuário dos serviços da Justiça e na necessidade de revisões e melhorias contínuas nos procedimentos adotados pela Administração.
“A primeira coisa que a gente tem que fazer para bem administrar é ouvir. Porque se a gente não ouvir, a gente não sabe como é que as coisas estão acontecendo, nem se há alguma oportunidade de melhoria. E nós sabemos que quando algo não vai bem, isso não é ruim, isso é uma oportunidade (…). O nosso interesse é dar cumprimento aos princípios, aos pilares da gestão. E o primeiro pilar é o jurisdicionado em primeiro lugar. Então, tudo o que a gente está fazendo, a gente tem que saber que o jurisdicionado vem primeiro e não por último. Se nós adotamos um procedimento que facilita o trabalho do Judiciário, mas cria dificuldades para os usuários dos nossos serviços, então, esse procedimento não é o mais adequado, porque não coloca o jurisdicionado em primeiro lugar”, disse o desembargador-presidente do TJAC.
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Por fim, o desembargador-presidente Laudivon Nogueira escutou atentamente às sugestões das servidoras da Cepre, que apresentaram suas sugestões para a otimização dos serviços prestados pela unidade, passando, assim, à identificação das oportunidades de melhorias e boas práticas que possam ser adotadas para priorizar o atendimento e a celeridade das demandas dos cidadãos acreanos.
Sobre a Cepre
A Central de Processamento Eletrônico do TJAC foi criada em março de 2022, com base na Resolução nº 47/2020 (posteriormente revogada pela Resolução nº 68/2022) do Conselho da Justiça Estadual (Cojus), com o objetivo de melhorar a eficiência e a produtividade dos serviços judiciais no estado do Acre. A Cepre é responsável pelo processamento eletrônico de atos processuais e decisões judiciais, garantindo, assim, uma tramitação mais rápida e eficiente dos processos judiciais.
A unidade é dividida em três núcleos de processamento: Cível, Criminal e Juizados Especiais. Cada núcleo tem a função de arquivar e certificar processos, realizar intimações e promover a certificação dos atos jurisdicionais, visando reduzir o tempo de tramitação dos processos e melhorar a prestação jurisdicional.
Em síntese, a Cepre tem se destacado por seu papel fundamental para o aumento da produtividade do Poder Judiciário do Estado do Acre, já tendo arquivado, desde sua criação, milhares de demandas apresentadas pelos cidadãos acreanos.