Presidente do TJAC dialoga com servidores da Cepre, Núcleo de Assistência Técnica e Setor de Atenção Psicossocial

O chefe da cúpula administrativa levou aos servidores a mensagem de apoio e incentivo quanto à aplicação do Modelo de Excelência em Gestão (MEG) para identificar problemas e transformá-los em oportunidades de avanço real. “Nós todos somos um só corpo”, afirmou o desembargador-presidente

O presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Laudivon Nogueira, esteve reunido, na manhã desta sexta-feira, 21, com a chefia e equipe de servidores da Central de Processamento Eletrônico (Cepre) para dialogar com o corpo de serventuários da unidade. O encontro acontece após uma série de reuniões preliminares com a Ordem dos Advogados Seccional Acre (OAB/AC), os magistrados do TJAC, diretores de secretaria das unidades judiciárias, Gerência de Qualidade de Vida, Secretaria de Programas Sociais, bem como com a própria direção da Cepre, para apresentar o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), buscando a identificação, com o auxílio do corpo funcional, de dificuldades e entraves para uma atuação cada vez mais eficaz e produtiva do Poder Judiciário do Estado do Acre (PJAC).

Uma das principais ideias do Modelo de Excelência de Gestão reside na visão de que um problema detectado não é necessariamente um óbice à atuação eficaz das instituições, mas sim uma oportunidade para a busca e adoção de soluções que, ao fim, terminam por cominar no aprimoramento dos serviços prestados aos cidadãos.

As visitas tiveram como foco principal a valorização das equipes e a importância de uma comunicação aberta, na qual os membros das equipes são encorajados a relatar dificuldades e compartilhar ideias, promovendo melhorias para servidores, para os cidadãos usuários dos serviços da Justiça, quanto para a sociedade e o PJAC, além de agradecer a todos pelos bons serviços prestados.

Na Cepre, o presidente do TJAC foi recebido com alegria pelos servidores que trabalham na unidade. Ele reiterou a confiança no trabalho de excelência que vem sendo desenvolvido pela equipe e conclamou as servidoras e servidores a se reunirem e realizarem uma brainstorm (termo em inglês para ‘tempestade de ideias’) para identificar problemas e apontar possíveis soluções aos gargalos detectados, a fim de que sejam adotadas soluções que permitam não só a superação dos problemas, mas uma oportunidade real de superação para a Administração.

O desembargador-presidente também destacou que as soluções para os problemas encontrados devem obrigatoriamente respeitar a chamada política do “ganha-ganha-ganha”, abordagem de gerenciamento onde todas as partes envolvidas saem beneficiadas, tanto o cidadão que utiliza os serviços da Justiça, quanto o Poder Judiciário e o corpo de servidores e magistrados do PJAC, evitando, assim, o tipo de solução “ganha-perde”, na qual uma parte ganha às custas da outra, criando soluções que promovam um resultado mutuamente vantajoso para todas as partes baseada em princípios de cooperação, comunicação assertiva e planejamento. Os envolvidos identificam suas necessidades e buscam formas de atendê-las de maneira justa e equilibrada com o objetivo de que, ao invés de competir, as partes colaborem para encontrar soluções que maximizem os benefícios para todos.

“A gente precisa tomar decisões, a gente precisa administrar, mas a gente administra com as pessoas. O Poder Judiciário não é prédio, o Poder Judiciário são as pessoas. Vocês são o Poder Judiciário. Nós somos o Poder Judiciário. E aí é fundamental que coloquemos em primeiro lugar, as pessoas, nossos cidadãos. Nós queremos prestar o melhor serviço para eles, um serviço de pessoas para pessoas. É importante que vocês possam reportar as dificuldades para a chefia imediata, possam reportar para a gente. Para melhorar, tem que ter isso. Queremos que vocês possam tenham essa abertura e possam compartilhar e trazer ideias também. O nosso intento é que o jurisdicionado deve ficar em primeiro lugar, porque o que for bom para nós e que seja bom para a instituição e bom para o jurisdicionado é a aplicação da política do ganha-ganha-ganha. E isso é o que interessa. Se é algo que só é bom para o Tribunal, mas não é bom para o servidor, nem para os magistrados, nem é bom para a sociedade, não nos interessa. O que interessa é que seja uma relação onde todos ganhem. Aí, sim, nós estamos caminhando juntos. E essa é a ideia, nós todos somos um só corpo”, disse o presidente do TJAC.

Após o encontro na Cepre, o desembargador-presidente Laudivon Nogueira realizou uma visita ao Núcleo de Apoio Técnico das Varas da Infância e da Juventude, momento no qual reiterou a necessidade de engajamento do corpo de servidores na busca comum da identificação de possíveis problemas para a atuação do órgão, novamente incentivando os servidores e servidoras a localizarem os gargalos que enfrentam para uma atuação mais efetiva, apresentando suas possíveis soluções ou sugestões para o enfrentamento dos problemas.

O primeiro compromisso da agenda do desembargador-presidente nesta sexta-feira terminou com uma visita ao setor de atenção psicossocial das Varas de Família, onde também foram ouvidas as demandas das psicólogas e assistentes sociais do setor quanto à estrutura e quadro funcional do órgão. Tanto na visita ao NAT quanto no encontro com as integrantes de setor de assistência psicossocial o presidente do TJAC ouviu relatos de preocupação com a segurança dos integrantes das equipes técnicas, que, não raramente, enfrentam problemas e ameaças de supostos membros de facções para atuar no apoio às famílias e vítimas de abusos envolvidas que vivem em bairros nos quais há a presença de que agem organizações criminosas.

Em resposta às demandas apresentadas, o presidente do TJAC conclamou as servidoras e suas chefias a pensarem conjuntamente em possíveis soluções para os problemas já identificados, reiterando o compromisso da Administração em apoiar soluções que contemplem tanto o cidadão usuário dos serviços da Justiça, quanto o corpo funcional e o Poder Judiciário, mais uma vez ressaltando a necessidade de ações resolutivas que contemplem a chamada política do “ganha-ganha-ganha”.

Texto: Marcio Bleiner Roma / Fotos: Elisson Magalhães | Comunicação TJAC

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