Em apenas três dias de trabalho, a equipe de 17 servidores conseguiu digitalizar 1.331 inquéritos policiais.
O presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargador Francisco Djalma, visitou nesta quinta-feira, 11, na Escola do Poder Judiciário Acreano (Esjud), equipe que está realizando a virtualização dos inquéritos policiais dos casos de violência doméstica da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Rio Branco.
Na ocasião, tanto o presidente do TJAC quanto a desembargadora Eva Evangelista, responsável pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Acreano, agradeceram o envolvimento dos 17 servidores com o trabalho.
A equipe, composta por cinco servidores da Justiça do Acre, seis da DEAM, um servidor Instituto de Assistência e Inclusão Social (IAIS) do Estado, e cinco policiais da Assessoria Militar do TJAC (Asmil), tinha digitalizado 1.331 inquéritos em apenas três dias de trabalho. Ao todo são seis mil inquéritos que estão sendo virtualizados.
O trabalho está sendo realizado por meio de uma linha de montagem, dividida em três grupos: os que fazem a higienização dos inquéritos, retirando grampos, clipes e sujeiras que os documentos possam conter; os que virtualizam os papeis; e, por fim, a equipe que cadastra os inquéritos no sistema.
Para o presidente do TJAC, desembargador Francisco Djalma, o processo visa garantir agilidade e dar resposta às vítimas desse tipo de violência, além de permitir que a experiência seja levada para outras delegacias.
“É uma preocupação do Tribunal a proteção das mulheres e esse trabalho agilizará os inquéritos para não ocorrer impunidade. É importante essa atuação para que possamos levar a virtualização para outras áreas, como dos inquéritos de homicídios”, disse o presidente.
Ao final da visita, a desembargadora Eva Evangelista ratificou a importância do envolvimento de todos. “Esse trabalho é possível pelo envolvimento do presidente com a causa e também porque todos que estão aqui acreditam que é possível. Mas, ainda teremos mais trabalho e contamos com a parceria e disposição de todos para conseguirmos”, comentou a decana da Corte de Justiça Acreana.