Membros de vários órgãos públicos e pessoas comprometidas com a construção de políticas públicas de proteção às crianças e jovens participaram da reunião na segunda-feira, 7.
Somar esforços entre as instituições públicas e organizações sociais para proporcionar a crianças e jovens melhores oportunidades, foi o objetivo da reunião com membros da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Acre (CIJ-TJAC), que aconteceu nesta segunda-feira, 7, na sede administrativa do Poder Judiciário.
Participaram da reunião os seguintes parceiros: representantes do Ministério Público do Acre (MPAC); da Defensoria Pública do Acre; da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC); da Secretaria de Estado Justiça e Segurança Pública (Sejusp); da Polícia Militar; das secretarias de educação estadual e municipal; da Secretaria de Estado de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres (SEASDHM).
Também estiveram presentes membros do Instituto Federal do Acre (IFAC) e pessoas envolvidas em projetos sociais, desenvolvidos por meio de entidades religiosas, e a organização da sociedade civil, Amigos Solidários. Todos juntos debatendo formas de realizar ações nos bairros com cenários de vulnerabilidade social.
A desembargadora Regina Ferrari, coordenadora da CIJ, explicou que a intenção é ampliar as ações, iniciando com um projeto no Bairro da Cidade do Povo. “Precisamos unir forças com mais instituições. Nosso foco é a proteção à criança e adolescente e as escolas, famílias são espaços de atuação para atingirmos esses objetivos”, comentou.
Durante a reunião ainda foram apontados como cada instituição poderia colaborar. Foram elencados o Programa Justiça Restaurativa, o Cidadania e Justiça na Escola, o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), os projetos do Bombeiro Mirim e outras inciativas.
A juíza auxiliar da presidência do TJAC, Andréa Brito, titular da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco, a partir do seu trabalho com as Audiências de Custódia, extraiu dados para subsidiar o estabelecimento dessas políticas preventivas. “São situações graves que nos fazem perceber aonde podemos fazer o combate preventivo, que precisa ser implementado na primeira infância”, disse a magistrada.